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Metas climáticas bem-sucedidas podem elevar o PIB do Brasil em 6,7 trilhões

COP30 chega ao fim; estudo Seplan/MPO e BID aponta que 1,5°C até 2050 pode gerar até R$ 6,7 trilhões no PIB e até 1 milhão de empregos

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Um aumento expressivo na temperatura média global pode causar danos de trilhões de reais até 2050
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  • A COP trinta e realizações nesta sexta-feira, 21 de novembro, destacaram investimentos em medidas produtivas verdes e proteção florestal, com metas globais de emissões para limitar o aquecimento a 1,5°C até 2050. Um estudo da Secretaria Nacional de Planejamento do Ministério do Planejamento e Orçamento (Seplan/MPO) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aponta ganho de R$ 6,7 trilhões no Produto Interno Bruto (PIB).
  • Para atingir a meta, são necessárias ações rápidas e coordenadas, como aumentar a eficiência energética nos setores industrial, de transporte e edificações, com projeção de alta de 4,7% no PIB e ganho de 10 pontos percentuais na produtividade total. Agricultura de baixo carbono e infraestrutura resiliente também aparecem como fundamentais.
  • Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste devem ser as mais beneficiadas, com ganhos projetados de 50%, 39% e 34% no PIB, respectivamente. Se todos os países adotarem as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) para redução de emissões, o Brasil poderia ter excedente de R$ 268 bilhões anuais até 2050.
  • A implementação dessas políticas pode gerar até 1 milhão de novos empregos, especialmente nos setores florestal e agropecuário, e reduzir os preços dos alimentos em 0,64%. Um investimento anual de R$ 5,2 bilhões em ações adaptativas seria necessário.
  • Cenário adverso: se a temperatura global subir 4°C até o fim do século, houve perdas de R$ 17,1 trilhões no PIB e possível eliminação de 4,4 milhões de empregos. Cultivos como cana-de-açúcar, café, feijão e soja seriam afetados, aumentando a escassez hídrica e o custo da água em até 25%.

A COP30, que se encerra nesta sexta-feira, 21 de novembro, trouxe à tona a urgência de investimentos em medidas produtivas verdes e proteção florestal. As negociações visam a adoção de metas globais de emissões, com o objetivo de limitar o aquecimento a 1,5°C até 2050. Um estudo inédito, realizado pela Secretaria Nacional de Planejamento do Ministério do Planejamento e Orçamento (Seplan/MPO) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), revela que essa meta pode resultar em um ganho de R$ 6,7 trilhões no PIB brasileiro.

Para alcançar essa meta, o estudo destaca a necessidade de ações rápidas e coordenadas. Aumentar a eficiência energética nos setores industrial, de transporte e edificações é uma das estratégias que pode trazer retorno econômico significativo, com projeções de 4,7% de alta no PIB e aumento de 10 pontos percentuais na produtividade total. A agricultura de baixo carbono e uma infraestrutura resiliente também são fundamentais para garantir a produtividade.

Impactos Econômicos e Sociais

As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil são as mais beneficiadas, com aumentos projetados de 50%, 39% e 34% no PIB, respectivamente. Essas áreas abrigam os principais biomas do país. O estudo aponta que, se todos os países adotarem as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) para redução de emissões, o PIB brasileiro poderia apresentar um excedente de R$ 268 bilhões anuais até 2050.

Além disso, a pesquisa indica que a implementação dessas políticas pode gerar até 1 milhão de novos empregos, especialmente nos setores florestal e agropecuário, e reduzir os preços dos alimentos em 0,64%. Para que isso ocorra, seria necessário um investimento de R$ 5,2 bilhões anuais em ações adaptativas.

Cenários Adversos

O estudo também alerta para os riscos de inação climática. Um aumento de 4°C na temperatura global até o final do século poderia resultar em perdas de R$ 17,1 trilhões no PIB, além da possível eliminação de 4,4 milhões de empregos. Os cultivos de cana-de-açúcar, café, feijão e soja seriam severamente afetados, criando uma escassez hídrica e elevando os custos de acesso à água em até 25%.

Diante desse cenário, a necessidade de políticas eficazes e investimentos em sustentabilidade se torna cada vez mais urgente, não apenas para mitigar os danos ambientais, mas também para garantir um futuro econômico viável para o Brasil.

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