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Stephen Friedman fecha galeria em Nova York dois anos após abrir Tribeca

Galeria Stephen Friedman encerra programa em Nova York em fevereiro de 2026, consolidando operações em Londres com nova diretoria e mantendo atuação nos EUA

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Stephen Friedman's Tribeca gallery will cease operating after February Courtesy of Stephen Friedman
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  • A galeria Stephen Friedman encerrará sua programação em Nova York no fim de fevereiro de 2026, consolidando operações em Londres.
  • Nova gestão em Londres foi anunciada; Friedman afirma que irá concentrar recursos internacionalmente, mantendo a relação com artistas, museus e colecionadores dos EUA.
  • A agência abriu em Tribeca em outubro de 2023, com Deborah Roberts na mostra inaugural; desde então recebeu artistas como Anne Rothenstein, Sarah Ball, Denzil Forrester e Andreas Eriksson, e atualmente recebe Santiago Yahuarcani até 17 de janeiro.
  • Em Londres, a empresa registrou perda de £1,7 milhão em 2023 devido à construção de duas novas galeras; em 2025 houve fluxo de caixa apertado, com medidas de corte de custos e busca de refinanciamento.
  • No curto prazo, Friedman participa de Art Basel Miami Beach com Goodman Gallery e planeja apresentar-se na inauguração da Art Basel Qatar em fevereiro.

Stephen Friedman, comerciante de arte nascido no Canadá e baseado em Londres, anunciou o fechamento da galeria de Nova York ao final de fevereiro de 2026, menos de três anos após a abertura no bairro de Tribeca. A decisão faz parte de uma evolução estratégica para consolidar operações em Londres, onde a galeria tem investido com várias contratações recentes de diretores.

Segundo o comunicado da galeria, a mudança permitirá concentrar recursos e ampliar atuação internacional, mantendo a relação com artistas, museus e colecionadores nos EUA por meio de participações em grandes feiras. O elenco de artistas e herdeiros seguirá inalterado.

A galeria de Nova York abriu em outubro de 2023, após uma ampla renovação. A primeira exposição foi do artista americano Deborah Roberts, seguida por mostras de nomes internacionais como Anne Rothenstein, Sarah Ball, Denzil Forrester e Andreas Eriksson. Até 17 de janeiro, a mostra em cartaz traz a artista indígena Santiago Yahuarcani.

Contexto financeiro e desdobramentos

A Withdrawal da sala nova York ocorre em meio a um mercado de arte desafiador, com fechamento recente de longas trajetórias, como Sperone Westwater. Em Londres, as contas apontam prejuízo de £1,7 milhão em 2023, motivado pela construção de dois novos espaços, aluguel antes da mudança e a readequação do estoque antigo durante a renovação.

O documento financeiro também aponta uma queda no desempenho de lançamentos no fim de 2024 e início de 2025, pressionando o fluxo de caixa. A administração descreve medidas de corte de custos e negociações de refinanciamento com o banco. Em 2025, porém, havia expectativa de fluxo de caixa positivo.

Planos futuros

Friedman manterá presença no cenário artístico norte-americano por meio de participações em feiras e relações com museus e colecionadores. Em fevereiro, a galeria participará da Art Basel Miami Beach em parceria com a Goodman Gallery, apresentando obras do artista britânico-nigeriano Yinka Shonibare. Ainda em 2026, há planos para a estreia da galeria inaugural em Basel Qatar.

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