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França pede suspensão de Shein por três meses devido a bonecas e armas

França solicita suspensão de três meses da Shein no país por venda de bonecas sexuais infantis e armas, com audiência hoje e decisão nas próximas semanas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Shein bloqueia marketplace francês por segurança, mantendo sua linha de roupas no ar
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  • Em Paris, o governo francês pediu a suspensão de três meses da plataforma Shein no país por meio de processo judicial acelerado, para ampliar controles de produtos.
  • A audiência, marcada para quarta-feira, envolve a Infinite Styles Services Co Ltd, empresa por trás dos negócios da Shein na Europa, e os advogados da empresa; decisão deve sair nas próximas semanas.
  • A medida mira proibir a plataforma inteira, já que a França encontrou bonecas sexuais infantis e armas à venda no site; o marketplace foi desativado no país desde cinco de novembro.
  • O governo justifica a medida com base no Artigo seis ponto três da lei de economia digital, que permite medidas para prevenir danos causados por conteúdo online, e questiona a compatibilidade com a legislação da União Europeia.
  • Segundo a legislação da UE, intermediários não respondem por produtos vendidos por terceiros, mas devem remover conteúdos ilegais assim que tomam conhecimento, o que motivou a pressão contra a Shein; a empresa não comentou imediatamente.

O governo da França pediu a um juiz de Paris que suspenda por três meses a plataforma da Shein no país, por meio de um processo judicial acelerado. A medida visa ampliar os controles sobre os produtos vendidos na plataforma, incluindo itens ilegais identificados antes.

Na audiência marcada para quarta-feira (26), estão presentes representantes da Infinite Styles Services Co Ltd, empresa sediada em Dublin que controla os negócios da Shein na Europa, e os advogados da empresa. A decisão é esperada nas próximas semanas.

O governo já havia desativado o marketplace francês da Shein desde 5 de novembro, após encontrar bonecas sexuais infantis e armas no site. A parte do site voltada para roupas da própria Shein permanece acessível.

Situação regulatória e objetivo

A ação se baseia no Artigo 6.3 da lei de economia digital francesa, que permite medidas para prevenir ou interromper danos causados por conteúdo online. O tribunal avaliará se a suspensão é justificada e compatível com a legislação da União Europeia.

De acordo com a UE, plataformas intermediárias não são responsáveis por produtos de terceiros, mas devem remover conteúdos ilegais assim que tomam conhecimento deles. O governo francês afirma possuir meios técnicos e financeiros para realizar verificação mais rigorosa, mas sustenta que a Shein não cumpre plenamente essa obrigação.

Próximos passos

A audiência ocorre nesta semana, com decisão prevista nas próximas semanas. A Shein não respondeu a pedidos de comentário. O desfecho pode ampliar controles sobre marketplaces e impactar operações da empresa na Europa.

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