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Influenciadores de carros apoiam EVs chineses e a China retribui apoio

DCar Studio, Dongchedi da ByteDance, conecta criadores dos EUA a EVs chineses, com investimento robusto e expansão global, mantendo cautela inicial

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Image: Cath Virginia / The Verge, Li Auto, MG, Wikimedia Commons
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  • Em 2015, Omar Rana dirigiu um SUV chinês a gasolina durante uma viagem, experiência negativa que ele descreve como “horrível”.
  • Surgiu a DCar Studio (Dongchedi, da ByteDance) para conectar criadores dos EUA a veículos elétricos chineses, com Rana recebendo convites para conteúdos.
  • A China hoje abriga mais de 150 marcas de EVs, oferecendo designs ultraluxuosos, especificações fortes e preços baixos, enquanto os EUA mantêm barreiras para venda de carros chineses.
  • Um exemplo citado é o Geely Galaxy E5, um SUV compacto de US$ 20 mil com assentos aquecidos, displays digitais, heads‑up display e câmera 360.
  • A DCar, plataforma de comércio eletrônico vinculada à Dongchedi, levantou US$ 600 milhões em 2024 e busca expansão global, mas não forneceu respostas ao repórter sobre seus motivos ou relação com a ByteDance.

Recentemente surgiu a DCar Studio, braço da Dongchedi, controlada pela ByteDance, com a missão de conectar criadores dos EUA a carros elétricos chineses. O movimento envolve investimentos elevados, expansão global e estratégias de divulgação, com criadores convidados para conteúdos sobre EVs.

O canal de Omar Rana, conhecido como OmarDrives, recebeu convite da DCar Studio para ver EVs chineses em Los Angeles. Rana tem cerca de 90 mil assinantes no YouTube e mais de 280 mil seguidores no Instagram, e já avaliou carros diversos ao longo dos anos.

No passado, Rana dirigiu pela primeira vez um carro chinês movido a gasolina, em 2015, em viagem ao exterior. A experiência foi lembrada como ruim, o que contrastou com o atual interesse da indústria chinesa em apresentação global.

DCar Studio e o contexto de mercado

Segundo a reportagem, o grupo, ligado à Dongchedi e à ByteDance, atua como plataforma de comércio e produção de conteúdo. Em 2024, a Dongchedi levantou cerca de 600 milhões de dólares, avaliando o negócio próximo a 3 bilhões de dólares, com dezenas de milhões de usuários.

A estratégia envolve ampliar a presença de marcas chinesas em mercados além dos EUA, especialmente na Europa, América do Sul e África. O foco é divulgar recursos tecnológicos, preços competitivos e design de veículos elétricos, gerando interesse de criadores norte-americanos.

Analistas ouvidos mencionam que a presença de influenciadores dos EUA pode abrir espaço para percepção internacional sobre EVs chineses, independentemente de existência ou não de vendas diretas nos EUA. A China já lidera o segmento de veículos elétricos há vários anos.

Perspectivas e dúvidas

Entre as questões levantadas, há curiosidade sobre possíveis pagamentos a criadores para conteúdos. Também divide opinões sobre a relação entre ByteDance e campanhas de divulgação de EVs chineses. A empresa não respondeu a perguntas específicas sobre ética, parcerias e objetivos de curto prazo.

A cloaca de informações gerou cautela entre veículos de imprensa, com esforços para confirmar detalhes junto a representantes da DCar Studio. O caso revela a busca de chineses por maior influência global no cenário automotivo, via mídia e influenciadores.

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