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Mineradoras júnior brasileiras se unem para explorar minerais críticos

Nove mineradoras criam a Associação de Minerais Críticos para obter garantias financeiras, crédito pré-operacional e incentivos, visando desenvolver indústria local conforme visão de Lula

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Mineradoras ‘juniors’ brasileiras se unem por exploração de minerais críticos | Minério de lítio em projeto Pilgangoora da Pilbara Mineral: demanda crescente por ativos críticos do setor (Foto: Carla Gottgens/Bloomberg)
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  • Nove mineradoras de pequeno porte, incluindo Aclara Resources, Meteoric Resources e Pilbara Minerals, criaram a Associação de Minerais Críticos (AMC) no Brasil.
  • A AMC busca garantias financeiras, acesso a linhas de crédito para empresas em fase pré-operacional, apoio de governo e parlamento, além de redução da burocracia no licenciamento.
  • A entidade defende ainda incentivos fiscais para a cadeia de produção de minerais críticos para evitar perder espaço no mercado global.
  • O lançamento ocorre enquanto o Brasil, sob o governo, sinaliza que não será apenas exportador de minerais críticos e pretende que investidores estrangeiros contribuam para o desenvolvimento local.
  • O diretor-executivo Frederico Bedran afirma que, sem mecanismos de garantia acessíveis, mineradoras menores podem ter que oferecer produção futura como garantia; o Ibram já representa cerca de 85% da produção mineral brasileira.

A nine mineradoras de pequeno porte anunciaram a criação da Associação de Minerais Críticos (AMC), para defender interesses comuns no Brasil. Entre as filiadas estão Aclara Resources, Meteoric Resources e Pilbara Minerals. A AMC surge em meio à estratégia brasileira de ampliar participação em minerais estratégicos.

A AMC busca facilitar acesso a linhas de crédito para empresas em fase pré-operacional, cobrar apoio financeiro e institucional do governo e parlamentares, além de reduzir a burocracia no licenciamento. A expectativa é também obter incentivos fiscais para a cadeia de produção de minerais críticos.

Segundo a instituição, a prioridade é criar garantias financeiras acessíveis que permitam a mineradoras sem fluxo de caixa obter financiamento internacional. O esforço visa evitar que empresas menores percam espaço no mercado global.

Contexto nacional: o setor já é fortemente representado pelo Ibram, que responde por cerca de 85% da produção mineral do Brasil. O país detém as maiores reservas mundiais de nióbio e posição relevante em terras raras, o que atrai interesse de investidores externos.

O governo federal já sinalizou, em comentários do presidente Lula, que o Brasil não deve ser apenas exportador de minerais críticos. A meta é estimular desenvolvimento local com participação de capitais estrangeiros, mantendo vantagem competitiva nacional.

Desdobramentos esperados envolvem debates sobre garantias, linhas de crédito e incentivos para estimular investimentos em projetos de mineração de minerais críticos. A AMC promete atuar como interlocutora entre empresas menores e o aparato público.

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