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Método das três esferas traz clareza e estrutura para a vida profissional e pessoal

Universidades de prestígio oferecem metodologias para ajudar a geração Z a equilibrar missão, carreira e prazer, evitando o esgotamento.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Pryslla Oliveira, coautora do texto (Foto: Reprodução)
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  • A busca por propósito e monetização de talentos tem crescido entre jovens profissionais, refletindo mudanças nas expectativas de carreira.
  • A união de missão, carreira e prazer pode levar ao esgotamento.
  • Universidades como Harvard, Stanford e Yale desenvolveram metodologias para ajudar a geração Z a tomar decisões mais estratégicas.
  • Harvard enfatiza a importância de respeitar valores pessoais nas decisões profissionais, enquanto Stanford oferece o curso “Designing Your Life”, que utiliza ferramentas de design thinking.
  • Yale diferencia vocação, carreira e prazer, sugerindo que cada esfera exige uma abordagem distinta.

Nos últimos anos, a busca por propósito e monetização de talentos tem se intensificado entre jovens profissionais, refletindo uma mudança nas expectativas de carreira. Essa tendência, embora bem-intencionada, pode levar ao esgotamento quando se tenta unir missão, carreira e prazer em uma única estrutura.

Universidades como Harvard, Stanford e Yale têm desenvolvido metodologias para ajudar a geração Z a tomar decisões mais estratégicas. Em Harvard, programas de liderança orientada por propósito enfatizam a importância de respeitar valores pessoais nas decisões profissionais, sem romantizar a ideia de que tudo deve ser monetizado. A proposta é encontrar um equilíbrio entre coerência interna e estratégia externa.

Stanford, por sua vez, oferece o curso *Designing Your Life*, que incentiva os alunos a verem suas vidas como projetos em aberto. Ferramentas de design thinking permitem que os indivíduos testem diferentes caminhos antes de se comprometerem. Yale introduz a diferenciação entre vocação, carreira e prazer, destacando que cada uma dessas esferas exige uma abordagem distinta.

A geração Z enfrenta desafios únicos, com um excesso de opções e a pressão das redes sociais. Essa realidade pode dificultar a tomada de decisões e levar à frustração. Para as mulheres jovens, o mercado ainda impõe modelos de liderança que valorizam a rigidez, mas uma abordagem mais sutil, que combina firmeza com elegância, pode ser igualmente eficaz.

Separar missão, carreira e prazer não fragmenta a identidade, mas organiza a vida. Reconhecer a função de cada esfera ajuda a estabelecer limites claros e a tomar decisões mais conscientes. A pergunta que pode guiar essa reflexão é: isso pertence a qual esfera da minha vida? Essa divisão protege o que é espiritual da lógica do mercado e o que é leve do peso da obrigação.

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