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Habilitação na França fica mais barata com fim da exigência de autoescola

Governo Lula propõe flexibilização na obtenção da CNH, permitindo aulas presenciais, online ou com instrutores autônomos.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Veículos na rodovia autoestrada A10 na altura de Saint-Arnoult-en-Yveline, no sul de Paris (Foto: Thibaud Moritz - 12.jul.25/AFP)
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  • Desde 2015, a França não exige aulas em autoescolas para a obtenção da carteira de habilitação, permitindo a contratação de monitores independentes online.
  • A mudança, parte da Lei Macron, reduziu o custo médio de 800 euros (cerca de R$ 5.100) para aprender a dirigir.
  • Os monitores devem ter registro oficial e veículos com duplo comando, e é possível aprender com amigos ou parentes habilitados há mais de cinco anos.
  • O governo Lula no Brasil estuda proposta semelhante, permitindo que candidatos à Carteira Nacional de Habilitação (CNH) assistam aulas presenciais, online ou digitais.
  • A proposta ainda precisa de discussão entre as áreas envolvidas, visando reduzir custos e flexibilizar as normas de habilitação no Brasil.

Desde 2015, a França não exige mais que candidatos à carteira de habilitação passem por autoescolas. A mudança, parte da Lei Macron, permite que monitores independentes sejam contratados online, reduzindo o custo médio de 800 euros (cerca de R$ 5.100) para aprender a dirigir. Antes, eram necessárias pelo menos 20 horas de aulas práticas em autoescolas.

Os monitores devem ter registro oficial e veículos com duplo comando. É possível até aprender com amigos ou parentes habilitados há mais de cinco anos. Apesar de protestos das autoescolas, a medida ampliou o acesso à formação de motoristas. Na União Europeia, as normas variam: enquanto Portugal e Espanha mantêm a obrigatoriedade de aulas, a Alemanha enfrenta críticas pelo alto custo das autoescolas, que pode ultrapassar 2.000 euros (cerca de R$ 12,8 mil).

Proposta Brasileira

O governo Lula, por sua vez, estuda uma proposta semelhante para o Brasil. O ministro dos Transportes, Renan Filho, revelou que a ideia é acabar com a obrigatoriedade de aulas práticas e teóricas para a CNH. Com isso, candidatos poderiam optar por aulas presenciais, online ou em plataformas digitais.

As aulas práticas também poderiam ser realizadas por instrutores autônomos, contratados via plataformas digitais. A ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) destacou que a proposta ainda precisa de ampla discussão entre as áreas envolvidas, enfatizando a responsabilidade que dirigir exige. Essa mudança visa reduzir os custos para obter a CNH no Brasil, refletindo uma tendência de flexibilização nas normas de habilitação.

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