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Servidoras protestam acorrentadas contra fechamento de maternidade em São Paulo

Servidoras do HMSP protestam contra fechamento de centro obstétrico e questionam qualidade do atendimento no novo hospital contratado pela Prefeitura

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Servidoras municipais protestam contra fechamento do serviço obstétrico no HMSP (Foto: Sindsep)
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  • Seis servidoras do Hospital do Servidor Público Municipal (HMSP) em São Paulo protestaram contra o fechamento do centro obstétrico, acorrentando-se à porta do local.
  • A Prefeitura decidiu transferir os serviços obstétricos para o Hospital San Patrick, gerando preocupações sobre a qualidade do atendimento.
  • A Secretaria Municipal da Saúde afirmou que as gestantes continuarão recebendo assistência, mas as servidoras questionaram a falta de indicadores de qualidade no novo contrato.
  • Algumas mães já foram transferidas contra sua vontade, e o novo contrato prevê que mães e recém-nascidos que necessitem de UTI obstétrica sejam devolvidos ao HMSP após três dias.
  • A gestão municipal argumenta que a reorganização permitirá melhor uso dos leitos do HMSP, que registrou apenas sete partos em julho.

Seis servidoras do Hospital do Servidor Público Municipal (HMSP) em São Paulo protestaram na noite de quinta-feira (31) contra o fechamento do centro obstétrico da unidade. As funcionárias se acorrentaram à porta do local em resposta à decisão da Prefeitura de transferir os serviços obstétricos para o Hospital San Patrick, na zona oeste da cidade.

A Secretaria Municipal da Saúde garantiu que as gestantes atendidas no HMSP continuarão recebendo assistência. No entanto, as servidoras expressaram preocupações sobre a qualidade do atendimento no novo local. Flávia Anunciação, servidora há 30 anos e dirigente do Sindsep, destacou que o formato do contrato não exige indicadores de qualidade, o que pode levar à precarização do serviço.

As servidoras relataram que algumas mães já foram transferidas contra sua vontade e que o novo contrato prevê que, após três dias, mães e recém-nascidos que necessitem de UTI obstétrica serão devolvidos ao HMSP. Flávia também mencionou o caso de uma gestante de risco que não deseja ser transferida, além de uma servidora que já enfrentou violência obstétrica na nova unidade.

A gestão municipal argumenta que a reorganização dos serviços permitirá uma melhor utilização dos leitos do HMSP para outras especialidades. Entre 1 e 30 de julho, foram registrados apenas sete partos na unidade. A prefeitura afirmou que duas reclamações foram recebidas e que medidas estão sendo tomadas para melhorar o atendimento, incluindo a implementação de um questionário de satisfação para as pacientes.

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