Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Zélia Duncan compartilha crônica exclusiva no GLOBO sobre sua trajetória artística

Zélia Duncan revela como a literatura moldou sua identidade e compartilha memórias que refletem sua paixão pela leitura.

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Zélia costuma falar de seu fascínio pela palavra desde a infância, que ela demonstrou nas páginas do GLOBO de 2015 a 2018 (Foto: Marizilda Cruppe)
0:00 0:00
  • Zélia Duncan compartilha suas reflexões sobre leitura e escrita, destacando a influência de Clarice Lispector e Vinicius de Moraes em sua formação literária.
  • Ela se define como leitora e relembra memórias de infância que moldaram sua relação com os livros.
  • A artista menciona a perda de um caderno de anotações, que simboliza sua jornada literária e a importância da leitura em sua vida.
  • Zélia recorda momentos da infância em Brasília, incluindo um livrinho de rimas de Vinicius de Moraes e a influência de seu tio Dedete, que a apresentou a mundos literários.
  • Para Zélia, a leitura é uma forma de viver experiências e cultivar companhias invisíveis, sendo essencial em sua identidade.

Zélia Duncan, em suas reflexões sobre leitura e escrita, destaca a influência de autores como Clarice Lispector e Vinicius de Moraes em sua formação literária. A artista se define como leitora, enfatizando a importância da literatura em sua vida, e compartilha memórias de infância que moldaram sua relação com os livros.

Em um relato nostálgico, Zélia menciona a perda de um caderno de anotações, que simboliza sua jornada literária. Ao abrir um livro de Lispector, ela percebe que a história já existia antes mesmo de ser lida, uma revelação que transformou sua visão sobre a leitura. A experiência de leitura, segundo ela, é um caminho sem fim, onde cada vírgula e ponto trazem novas possibilidades.

Memórias Literárias

A artista recorda sua infância em Brasília, quando ganhou um livrinho de rimas de Vinicius de Moraes. Os versos, que pareciam ter caído do céu, a acompanharam por toda a vida. Zélia também revela que, no primário, dedicou um caderno a ditados, buscando coletar frases que a tocassem. Um episódio engraçado ocorreu quando um colega zombou de sua coleta, mas ela não se deixou abater, e seu caderno se tornou um espaço de alegria e criatividade.

Zélia menciona a influência de seu tio Dedete, um leitor voraz que a apresentou a mundos fantásticos e à ficção científica. Ele a ensinou a valorizar a literatura e a imaginar possibilidades, mesmo em tempos difíceis. A conexão com a literatura se estende à sua família, onde a poesia de autores como Olavo Bilac e Cecília Meireles ecoa em suas memórias.

A Importância da Leitura

Para Zélia, ler é mais do que decifrar palavras; é uma forma de viver experiências e cultivar companhias invisíveis. Ela reflete sobre como a literatura a ajudou a enfrentar medos e a encontrar beleza nas pequenas coisas. A artista conclui que, embora não se considere escritora, a leitura é uma parte fundamental de sua identidade e um espaço onde se sente livre para explorar e criar.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais