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Pais devem ensinar pelo exemplo, afirma psicoterapeuta María Belón

María Belón lança "Kokoro e o mar", um álbum ilustrado que ensina autoconhecimento e desapego para crianças e adultos.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
A escritora, que sobreviveu ao tsunami que assolaram a costa de Ásia-Pacífico em novembro de 2004, publica “Kokoro e o mar” (Foto: Reprodução)
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  • María Belón Bordes, sobrevivente do tsunami de 2004 na Tailândia, lançou o álbum ilustrado “Kokoro e o mar”.
  • O livro narra a jornada de um menino em busca de autoconhecimento e desapego.
  • O projeto visa ajudar famílias na educação da consciência e promover reflexão sobre desapego e força interior.
  • Belón, que é psicoterapeuta, destaca a importância da presença e atenção dos pais na formação das crianças.
  • O conto é voltado tanto para crianças quanto para adultos, abordando a aceitação da imperfeição nas relações.

María Belón Bordes, sobrevivente do tsunami de 2004 na Tailândia, lançou o álbum ilustrado Kokoro e o mar, que narra a jornada de um menino em busca de autoconhecimento. O projeto visa auxiliar famílias na educação da consciência, promovendo uma reflexão sobre o desapego e a força interior.

No dia 26 de dezembro de 2004, Belón e sua família enfrentaram um tsunami devastador que separou todos por três dias. Sua experiência inspirou o filme “Lo imposible”, dirigido por J. A. Bayona. Durante a elaboração do roteiro, Bayona questionou Belón sobre as lições aprendidas após uma experiência tão traumática. Essa reflexão deu origem ao livro, que foi ilustrado por Sol Ruíz.

Kokoro e o mar conta a história de um menino que, apesar de estar preparado para uma viagem, não encontra o momento certo para partir. Um acidente o força a embarcar em uma jornada de autodescoberta, onde aprende a se desapegar do que não precisa. Belón destaca que o conto possui uma leitura tanto para crianças quanto para adultos, enfatizando a importância de olhar para dentro em momentos difíceis.

A autora, que também é psicoterapeuta, acredita que a educação deve ser um reflexo do que os pais são, e não apenas de discursos. Para ela, a presença e a atenção dos pais são fundamentais para que as crianças aprendam a viver o presente. Belón ressalta que as crianças já possuem a capacidade de desapego e que os adultos muitas vezes as ensinam a desaprender essa habilidade.

Além disso, Belón discute a importância de aceitar a imperfeição nas relações e na vida. Para ela, a busca pela perfeição é uma armadilha que gera sofrimento. O livro também aborda a necessidade de ensinar as crianças a valorizar o que realmente importa, em um mundo repleto de distrações e superficialidades.

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