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Prefeitura de Belo Horizonte assina convênio com ONG ligada a tráfico de drogas

Após renúncia de presidente, Prefeitura suspende convênio de R$ 2,6 milhões com ONG ligada a condenado por tráfico de drogas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Contrato entre Prefeitura de BH e ONG começa a valer nesta sexta-feira, 1º (Foto: Rodrigo Clemente / PBH/Divulgação)
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  • A Prefeitura de Belo Horizonte firmou um convênio de R$ 2,6 milhões com o Instituto Pedagógico Crescendo Juntos, presidido por Felipe Pereira Tomaino Ferreira, condenado por tráfico de drogas.
  • O contrato, publicado em 30 de agosto, visa atender crianças de 0 a 3 anos na Educação Infantil.
  • Ferreira renunciou à presidência da ONG em 31 de agosto após a repercussão negativa da notícia.
  • A Secretaria Municipal de Educação suspendeu o contrato e exigiu comprovação de idoneidade dos integrantes da instituição.
  • A prefeitura informou que nenhum repasse financeiro foi realizado até o momento e que os atendimentos estão suspensos até regularização da situação.

A Prefeitura de Belo Horizonte firmou um convênio de R$ 2,6 milhões com o Instituto Pedagógico Crescendo Juntos, presidido por Felipe Pereira Tomaino Ferreira, condenado por tráfico de drogas. O contrato, publicado no Diário Oficial em 30 de agosto, visa o atendimento de crianças de 0 a 3 anos na Educação Infantil. Ferreira foi preso em 2018 e, apesar de ter sua pena reduzida, ainda aguarda julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Após a repercussão negativa da notícia, Ferreira renunciou à presidência da ONG em 31 de agosto. A Secretaria Municipal de Educação suspendeu o contrato e exigiu a comprovação de idoneidade dos integrantes da instituição. A prefeitura informou que nenhum repasse financeiro foi realizado até o momento e que os atendimentos estão suspensos até que a situação seja regularizada.

O histórico de Ferreira inclui uma condenação por tráfico de drogas, onde ele foi preso junto a outros dois indivíduos com mais de 2 kg de cocaína e quase 500 kg de maconha. Em 2019, a pena inicial de 11 anos foi reduzida para 2 anos e 6 meses em regime aberto, com a justificativa de que não havia provas de uma associação criminosa permanente.

A Secretaria de Educação notificou a ONG para apresentar uma nova composição administrativa que atenda aos requisitos de idoneidade. A situação levanta preocupações sobre a gestão de recursos públicos e a segurança das crianças atendidas pela instituição.

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