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Atraso nas escolas cívico-militares é visto como oportunidade de melhorias

A implementação das escolas cívico-militares em São Paulo enfrenta adiamentos e dúvidas sobre sua eficácia na educação pública

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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  • O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, enfrenta dificuldades na implementação das escolas cívico-militares, que podem ser adiadas para 2026.
  • O atraso é causado por problemas na seleção de policiais e ações judiciais, levantando dúvidas sobre a eficácia do modelo.
  • O plano original previa a contratação de 208 policiais como monitores, com custo estimado de R$ 7,2 milhões.
  • Apenas 302 das mais de 5.500 escolas se interessaram pelo programa, e somente 132 foram aprovadas pela comunidade.
  • A maioria das escolas selecionadas atende alunos de nível socioeconômico médio alto, enquanto o estado ainda enfrenta os impactos da pandemia na educação.

Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, enfrenta desafios na implementação do modelo de escolas cívico-militares, que pode ser adiado para 2026. O atraso se deve a problemas na seleção de policiais e a ações judiciais, levantando dúvidas sobre a eficácia da proposta.

O plano original previa a contratação de 208 policiais para atuar como monitores em projetos de ética e disciplina nas escolas. Cada agente receberia R$ 301,70 por dia, totalizando até R$ 6.000 mensais. O governo paulista estima um gasto de R$ 7,2 milhões para a iniciativa. No entanto, apenas 302 das mais de 5.500 escolas da rede se interessaram pelo programa, e apenas 132 receberam aprovação da comunidade.

Desempenho das Escolas

A Secretaria de Educação selecionou 100 unidades, mas apenas 22 delas não atingiram as médias do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023. O plano de Tarcísio previa a implantação do modelo em escolas com baixo desempenho, mas 90% das selecionadas atendem alunos de nível socioeconômico médio alto, segundo o Ministério da Educação.

O estado de São Paulo ainda luta para superar os impactos da pandemia na educação, enquanto estados menos favorecidos já avançaram. Em 2019, as pontuações do Ideb foram de 5,3 para o 9º ano do ensino fundamental e 4,2 para o ensino médio. A proposta de escolas cívico-militares, associada a bandeiras ideológicas, carece de evidências concretas de melhoria na aprendizagem.

Caminhos Alternativos

A análise sugere que é necessário abandonar crenças infundadas e focar em iniciativas baseadas em dados, como o ensino integral e a educação profissionalizante. O debate sobre a eficácia das escolas cívico-militares continua, enquanto o governo busca soluções para os desafios educacionais enfrentados no estado.

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