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Defender o ensino de história é essencial para a proteção da democracia

Governo paulista enfrenta resistência em audiência pública contra a censura no ensino de história e pela autonomia dos educadores

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
O secretário da Educação, Renato Feder (à esq.), e o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos) (Foto: Flávio Florido - 3.fev.2023/Seduc-SP)
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  • O governo de São Paulo, liderado pelo governador Tarcísio de Freitas, enfrenta críticas por suas políticas educacionais, especialmente no ensino de história.
  • Recentemente, houve redução da carga horária de história e invasões a universidades por grupos extremistas, levantando preocupações sobre a liberdade de ensino.
  • A Associação Nacional de História (Anpuh) denunciou perseguições a professores, alertando que a supressão do ensino de história compromete a formação crítica dos estudantes.
  • Uma audiência pública ocorrerá no dia 20 de agosto, às 14h30, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para mobilizar a sociedade em defesa do ensino de história.
  • A luta pela preservação da memória histórica é vista como essencial para evitar a manipulação ideológica e o obscurantismo.

As políticas educacionais do governo de São Paulo, sob a liderança do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), têm gerado intensas críticas, especialmente no que diz respeito ao ensino de história. Recentemente, a redução da carga horária dessa disciplina e a invasão de universidades por grupos extremistas acentuaram as preocupações sobre a liberdade de ensino.

A situação atual remete a um cenário distópico, semelhante ao descrito na obra “1984”, de George Orwell. Assim como no livro, onde o controle do passado é utilizado para moldar o futuro, as ações do governo paulista parecem buscar uma retificação da história, ameaçando a autonomia dos educadores. A pressão sobre os docentes, incluindo demissões e censura, reflete uma tentativa de silenciar vozes críticas e distorcer a memória coletiva.

Ameaças à Educação

A proposta de “modernização” da educação, que inclui a substituição de professores por plataformas digitais e a promoção de escolas cívico-militares, fragiliza o papel formador das instituições. Essa abordagem ecoa práticas observadas em estados dos EUA, onde o ensino de temas como racismo e lutas sociais foi minimizado. A pedagogia do esquecimento se torna uma ameaça ao pensamento crítico e à pluralidade de interpretações históricas.

A Associação Nacional de História (Anpuh) tem denunciado a escalada de perseguições a professores de história em São Paulo. A entidade alerta que a supressão do ensino de história compromete a formação da consciência crítica dos estudantes e a consolidação de uma sociedade democrática. A defesa da história vai além da sala de aula; envolve a valorização da pesquisa e da memória coletiva.

Mobilização da Sociedade

Em resposta a esse cenário alarmante, uma audiência pública será realizada no dia 20 de agosto, às 14h30, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O evento visa mobilizar a sociedade civil, educadores e instituições democráticas em defesa do ensino de história e da liberdade de cátedra. A luta pela preservação da memória histórica é essencial para evitar que o país se torne vulnerável ao obscurantismo e à manipulação ideológica.

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