- O secretário de Educação de São Paulo, Renato Feder, anunciou que diretores de escolas e dirigentes regionais que não cumprirem as metas de desempenho serão demitidos.
- Feder já realocou 20 dos 91 dirigentes que não atingiram os objetivos estabelecidos.
- As novas diretrizes de avaliação consideram resultados do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), frequência escolar e desempenho em avaliações internas.
- Os diretores devem aumentar suas notas em pelo menos 0,2 pontos por ano, ou poderão ser removidos ou obrigados a realizar cursos de capacitação.
- Sindicatos denunciam falta de transparência nos critérios de afastamento dos diretores, gerando descontentamento entre os educadores.
O secretário de Educação de São Paulo, Renato Feder, anunciou que diretores de escolas e dirigentes regionais que não alcançarem as metas de desempenho estabelecidas pelo governo serão demitidos. Em entrevista ao podcast Market Makers, Feder afirmou que já realocou 20 dos 91 dirigentes que não atingiram os objetivos. “Se não subir [a nota da avaliação], tchau”, declarou.
As novas diretrizes incluem critérios de avaliação baseados em resultados do Saresp, frequência escolar e desempenho em avaliações internas. A Secretaria de Educação informou que os 20 dirigentes não foram demitidos, mas realocados para funções como professor ou supervisor. A gestão de Feder visa responsabilizar os gestores, destacando que o Brasil investe R$ 350 bilhões anuais em educação, mas não obtém resultados satisfatórios.
Metas e Avaliações
Os diretores têm uma meta mínima de 0,2 pontos de aumento por ano. Caso não atinjam esse objetivo, podem ser removidos ou obrigados a realizar cursos de capacitação. A secretaria também utiliza uma plataforma, o Painel Escola Total, para monitorar o desempenho em tempo real, garantindo transparência na gestão.
Entretanto, sindicatos denunciam que o afastamento de diretores ocorre sem clareza sobre os critérios utilizados. A secretaria não divulga o número exato de profissionais penalizados, o que gera descontentamento entre os educadores. Feder defende que a responsabilização é essencial para melhorar a qualidade da educação no estado, afirmando que “o diretor tem que entregar resultados”.
