- A McGraw Hill estreou na Bolsa de Valores de Nova York em julho com um preço de IPO de $17 por ação.
- O Deutsche Bank iniciou a cobertura das ações da empresa com uma classificação de compra e um preço-alvo de $18, prevendo um potencial de valorização de 35%.
- A empresa é considerada beneficiária da inteligência artificial, com potencial para personalizar a experiência de aprendizado.
- Apesar de uma queda de 21% nas ações desde o IPO, a McGraw Hill deve ter crescimento de receita a longo prazo, especialmente com contratos de educação de longo prazo.
- A empresa opera com um modelo de receita de assinatura anual, o que garante um fluxo de receita previsível.
A McGraw Hill, que estreou na Bolsa de Valores de Nova York em julho com um preço de IPO de $17 por ação, recebeu uma nova avaliação do Deutsche Bank. O banco iniciou a cobertura das ações da empresa com uma classificação de compra e um preço-alvo de $18, indicando um potencial de valorização de 35%.
O Deutsche Bank considera a McGraw Hill uma beneficiária significativa da inteligência artificial. Em um relatório, a instituição destacou que a empresa está bem posicionada para utilizar a IA generativa, o que pode personalizar a experiência de aprendizado dos alunos. A analista Faiza Alwy afirmou que a McGraw Hill é um provedor confiável de soluções em um mercado onde a qualidade da informação é cada vez mais desafiada pela proliferação de conteúdos gerados por IA.
Apesar de uma queda de 21% nas ações desde o IPO, a McGraw Hill deve ver um crescimento de receita a longo prazo, especialmente à medida que firma contratos de educação de longo prazo. Alwy prevê que, embora as receitas para o ano fiscal de 2026 possam cair, a recuperação deve ocorrer até 2029. A empresa já capturou entre 25% e 30% do mercado em grandes estados, com contratos que geralmente variam de 5 a 8 anos.
Além disso, a McGraw Hill opera com um modelo de receita de assinatura anual no setor de educação superior, o que contribui para um fluxo de receita previsível. A analista também observou que a demanda por seus produtos é elástica e que os gastos em educação, tanto no setor K-12 quanto no superior, têm se mostrado resilientes, mesmo em períodos de recessão.