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Cientistas chineses desenvolvem robô humanoide com capacidade de engravidar

Cientistas chineses buscam soluções para a queda na natalidade com robô humanoide que poderá gestar fetos até 2027

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Robô humanoide: tecnologia inovadora simula a gravidez humana com um útero artificial (Foto: Reprodução)
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  • Cientistas chineses desenvolveram um robô humanoide com útero artificial para gestação, visando enfrentar a crise demográfica e a infertilidade no país.
  • O projeto é liderado pelo pesquisador Zhang Qifeng, da Kaiwa Technology em Guangzhou, com testes de embriões previstos até 2026.
  • A taxa de natalidade na China caiu de 2,25 filhos por mulher em 1990 para cerca de 1,00 em 2023, influenciada por políticas como a do filho único e fatores sociais.
  • O custo do robô é estimado em 100.000 yuan (aproximadamente US$ 14 mil), sendo uma alternativa mais acessível à gestação por substituição, que enfrenta restrições legais.
  • A expectativa é que o primeiro nascimento por esse método ocorra em 2027, após rigorosos testes clínicos e regulamentações.

Um robô humanoide com útero artificial foi desenvolvido na China, visando enfrentar a crise demográfica e a crescente infertilidade no país. A equipe liderada pelo Dr. Zhang Qifeng, da Kaiwa Technology em Guangzhou, planeja realizar testes com embriões até 2026. O robô é projetado para gestar um feto em um ambiente controlado, utilizando fluido amniótico sintético e sistemas que simulam o cordão umbilical.

A taxa de natalidade na China tem caído drasticamente, passando de 2,25 filhos por mulher em 1990 para cerca de 1,00 em 2023. A política do filho único, implementada em 1979 e abandonada em 2015, ainda impacta as decisões familiares. Além disso, fatores sociais e econômicos, como o adiamento do casamento e a alta dos custos de vida, têm contribuído para a queda na fertilidade.

O robô, com custo estimado em 100.000 yuan (aproximadamente US$ 14 mil), é visto como uma alternativa mais acessível em comparação à gestação por substituição, que enfrenta restrições legais na China. A proposta, no entanto, levanta questões éticas sobre a desumanização do processo reprodutivo e o impacto emocional no desenvolvimento das crianças.

Os cientistas afirmam que o robô pode criar um ambiente ideal para o crescimento fetal, regulando temperatura, pH e fluxo sanguíneo. Contudo, a implementação dessa tecnologia requer a realização de testes clínicos rigorosos e a aprovação de regulamentações, o que pode levar até dois anos. A expectativa é que o primeiro nascimento por esse método ocorra em 2027.

A crise demográfica da China é alarmante, com a população diminuindo em 1,39 milhão de pessoas em 2023. O governo tem tentado reverter essa tendência com políticas pró-natalidade, como subsídios financeiros e cobertura de seguro para fertilização in vitro. No entanto, especialistas alertam que as mudanças culturais necessárias para aumentar a taxa de natalidade podem levar tempo para se concretizar.

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