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Palmeiras é condenado a pagar R$ 50 mil a funcionário por acidente de trabalho

Justiça do Trabalho determina a reintegração de funcionário do Palmeiras e condena clube a indenização por dispensa discriminatória após acidente de trabalho

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
CT Palmeiras — Foto: Divulgação/Palmeiras
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  • A Justiça do Trabalho condenou o Palmeiras a pagar R$ 50 mil de indenização a Julio Cesar Albade, funcionário demitido após um acidente de trabalho.
  • A demissão foi considerada discriminatória, e a Justiça determinou a reintegração de Albade.
  • O acidente ocorreu em 1º de abril, e Albade ficou afastado por dez dias, com recomendação médica para cirurgia.
  • O clube alegou que Albade teria consumido álcool no trabalho, mas a Justiça não aceitou essa justificativa.
  • Além da indenização, o Palmeiras deverá pagar salários e verbas trabalhistas desde a demissão até a reintegração, e foi multado por litigância de má-fé.

A Justiça do Trabalho condenou o Palmeiras a pagar R$ 50 mil de indenização a Julio Cesar Albade, um funcionário demitido após sofrer um acidente de trabalho. A decisão, que reconheceu a dispensa como discriminatória, também determinou a reintegração do inspetor.

Albade sofreu um acidente em 1º de abril e ficou afastado por dez dias, com recomendação médica para cirurgia. No dia 14, ele foi dispensado, mesmo após a indicação de tratamento. O clube alegou que a culpa pelo acidente era do funcionário, que teria participado de uma festa clandestina e consumido álcool no trabalho. No entanto, a Justiça não aceitou essa justificativa.

A juíza Patrícia Esteves afirmou que as provas demonstraram que a demissão visou impedir o tratamento médico e a recuperação de Albade. A decisão considerou que o desligamento violou os princípios da dignidade humana e dos valores sociais do trabalho. Além da indenização, o Palmeiras deverá pagar salários e verbas trabalhistas desde a data da dispensa até a reintegração.

A sentença também impôs uma multa ao clube por litigância de má-fé, devido à insistência em solicitar perícia médica e outros atos considerados desnecessários. O Palmeiras ainda pode recorrer da decisão.

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