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Conselho de Medicina propõe exame obrigatório para profissionais da área

CFM apoia projeto de lei que propõe Exame Nacional de Proficiência em Medicina para assegurar qualidade na formação de novos médicos

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Doutorandos de medicina durante aula em centro de simulação (Foto: Carlos Macedo - 30.mai.25/Folhapress)
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  • O Conselho Federal de Medicina (CFM) apoia a criação de um Exame Nacional de Proficiência em Medicina, em tramitação no Senado.
  • O projeto visa garantir a qualidade da formação médica no Brasil, diante do aumento de faculdades de medicina, que passaram de cerca de 100 para mais de 400.
  • O presidente do CFM, José Hiran Gallo, afirma que o exame é essencial para assegurar a qualidade da assistência médica e a segurança da população.
  • O Ministério da Educação (MEC) anunciou penalidades para cursos de medicina mal avaliados no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enamed), que será aplicado a partir de 2023.
  • Cursos com notas baixas poderão enfrentar restrições, como a suspensão de novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do Programa Universidade para Todos (Prouni).

O CFM (Conselho Federal de Medicina) manifestou apoio à criação de um Exame Nacional de Proficiência em Medicina, que está em tramitação no Senado. A proposta visa garantir a qualidade da formação médica no Brasil, em resposta ao crescimento descontrolado de faculdades de medicina, que saltaram de cerca de 100 para mais de 400 nos últimos anos, muitas sem infraestrutura adequada.

O projeto de lei, de autoria do senador Marcos Pontes (PL-SP), foi discutido na Comissão de Assuntos Sociais, que aprovou a realização de uma audiência pública sobre o tema. O presidente do CFM, José Hiran Gallo, destacou que a medicina exige rigor e que um exame de proficiência é essencial para assegurar a qualidade da assistência médica e a segurança da população.

Desafios na Formação Médica

A proposta do exame busca avaliar se os médicos recém-formados possuem as competências necessárias para atuar. O CFM alerta que muitos cursos foram criados sem condições adequadas, resultando em profissionais inseguros e mal preparados. Alcindo Cerci, coordenador da comissão de ensino médico do CFM, enfatizou que a formação médica deve ser um compromisso social, não apenas uma questão de mercado.

Outro ponto crítico é o descompasso entre o número de formandos e as vagas disponíveis para residência médica. Milhares de novos médicos se formam anualmente, mas muitos não conseguem acesso à especialização, o que compromete a qualidade do atendimento à população.

Medidas do MEC

O MEC (Ministério da Educação) também anunciou penalidades para cursos de medicina mal avaliados no Enamed, que será aplicado a partir de 2023. A prova, que avaliará a qualidade do ensino, será obrigatória para estudantes que estão concluindo o curso. O ministro Camilo Santana informou que cursos com notas baixas enfrentarão restrições, como a suspensão de novos contratos do Fies e do Prouni.

Essas iniciativas visam não apenas melhorar a formação médica, mas também garantir que os profissionais estejam adequadamente preparados para atender a população, refletindo a necessidade de um sistema de saúde mais robusto e seguro.

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