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MEC se pronuncia sobre retirada de ‘O Avesso da Pele’ das escolas brasileiras

Ministério da Educação considera "O Avesso da Pele" adequado, enquanto vendas disparam após polêmica sobre censura em escolas brasileiras

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Jeferson Tenório é autor de 'O Avesso da Pele' (2020, Companhia das Letras), vencedor do Prêmio Jabuti de 2021. Segundo o Ministério da Educação, a obra é adequada para estudantes do Ensino Médio (Foto: Reprodução).
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  • O livro “O Avesso da Pele”, de Jeferson Tenório, foi banido em escolas de Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná por conter expressões consideradas impróprias.
  • A editora Companhia das Letras entrou com uma ação judicial contra a censura.
  • Um parecer do Ministério da Educação (MEC) considerou a obra adequada para o Ensino Médio, afirmando que não faz apologia à violência ou drogas.
  • Após a polêmica, as vendas do livro aumentaram 400%, tornando-se um dos mais vendidos na Amazon.
  • Outras obras, como “O Menino Marrom”, de Ziraldo, e “Meninas Sonhadoras, Mulheres Cientistas”, de Flávia Martins de Carvalho, também enfrentaram censura em escolas brasileiras.

O livro O Avesso da Pele, de Jeferson Tenório, foi banido em escolas de Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná devido a alegações de conter expressões impróprias. A editora Companhia das Letras entrou com uma ação judicial contra essa censura. Recentemente, um parecer do Ministério da Educação (MEC) considerou a obra adequada para o Ensino Médio, afirmando que não faz apologia à violência ou ao uso de drogas.

O parecer do MEC, acessado pelo Estadão, destaca que as cenas do livro possuem “coerência interna” e são parte da lógica narrativa. A obra, que narra a busca do protagonista Pedro por entender o passado familiar após a morte do pai, aborda questões raciais e sociais relevantes. A avaliação do MEC reafirma a aprovação anterior do livro pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), ocorrida em 2022.

Após a polêmica, as vendas de O Avesso da Pele aumentaram 400%, tornando-se um dos mais vendidos na Amazon. O autor, Jeferson Tenório, critica a retirada de obras que abordam temas sociais, ressaltando que a literatura é fundamental para a formação crítica dos alunos. Ele argumenta que a censura prejudica o contato dos estudantes com reflexões importantes em um ambiente educacional.

Além de O Avesso da Pele, outras obras também enfrentaram censura em escolas brasileiras. O livro O Menino Marrom, de Ziraldo, e Meninas Sonhadoras, Mulheres Cientistas, de Flávia Martins de Carvalho, foram suspensos em diferentes estados, gerando debates sobre a liberdade de expressão na educação. O MEC defende que a discussão de temas complexos é essencial para o desenvolvimento social e educacional do país.

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