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Alcalde de Noblejas encerra greve de fome por instituto na cidade

Prefeito de Noblejas mobiliza a comunidade após suspensão de greve de fome e critica governo regional por atraso em instituto educacional

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Vizinhos de Noblejas na última sexta-feira no Salão de Plenos do Ayuntamiento, em uma imagem cedida. (Foto: Reprodução)
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  • O município de Noblejas, em Toledo, enfrenta atrasos na construção de um instituto de educação secundária, projeto iniciado em 2011.
  • O prefeito Agustín Jiménez suspendeu sua greve de fome após cinco dias, devido a problemas de saúde.
  • Jiménez responsabilizou o presidente regional, Emiliano García-Page, pelo atraso e criticou sua gestão.
  • O prefeito planeja mobilizar a comunidade para exigir a construção do instituto, que beneficiaria também municípios vizinhos.
  • A administração de García-Page afirma que a construção depende do número de alunos e que os estudantes de Noblejas têm transporte escolar gratuito para Ocaña.

O município de Noblejas, em Toledo, enfrenta um impasse na construção de um instituto de educação secundária, projeto iniciado em 2011. O prefeito Agustín Jiménez suspendeu sua greve de fome após cinco dias, alegando problemas de saúde e responsabilizando o presidente regional, Emiliano García-Page, pelo atraso.

Jiménez, que está à frente da prefeitura desde 1983, criticou a gestão de Page, afirmando que o atraso se deve a um “sectarismo” que ignora as necessidades da comunidade. Ele planeja mobilizar a população para exigir a construção do instituto, que beneficiaria não apenas Noblejas, mas também municípios vizinhos como Villatobas e Dosbarrios.

Após ser hospitalizado devido à sua greve de fome, Jiménez decidiu interromper a ação para evitar danos à sua saúde. O médico que o acompanhava alertou sobre os riscos de complicações renais e cerebrais. O prefeito, que perdeu mais de quatro quilos durante o protesto, agora se recupera em casa e continua a luta pela educação em sua cidade.

A administração de Page, por sua vez, defende que a construção do instituto depende do número de alunos disponíveis, afirmando que a decisão deve ser baseada em critérios técnicos. A Junta também ressaltou que os alunos de Noblejas têm acesso a transporte escolar gratuito para Ocaña, onde atualmente estudam. Jiménez e sua equipe não descartam a possibilidade de buscar apoio judicial para reivindicar a construção do centro educacional.

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