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Atrasos na anistia de dívidas estudantis podem gerar ‘massivos’ impostos para devedores

Mutuários de dívidas estudantis nos EUA podem enfrentar altos impostos após 2025 se não houver prorrogação da isenção fiscal sobre o perdão

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • Atrasos no perdão de dívidas estudantis nos Estados Unidos podem gerar contas de impostos inesperadas para mutuários.
  • A isenção fiscal atual, que evita a tributação sobre a dívida perdoada, expira em 2025.
  • Sem uma extensão dessa isenção, mutuários poderão enfrentar impostos significativos a partir de 2026.
  • O saldo médio das dívidas para quem está em planos de pagamento baseados na renda é de cerca de R$ 57 mil, podendo resultar em contas de até R$ 12 mil em impostos.
  • Especialistas recomendam que mutuários mantenham registros de pagamentos e se preparem para possíveis contas tributárias.

Recentes atrasos no perdão de dívidas estudantis nos Estados Unidos podem resultar em contas de impostos inesperadas para os mutuários. A situação se agrava com a expiração da isenção fiscal em 2025, que isenta a dívida perdoada de tributação federal. Sem uma extensão dessa isenção, mutuários que obtiverem alívio após essa data poderão enfrentar uma conta significativa do IRS.

A Administração Trump deixou um legado de incertezas, com centenas de milhares de mutuários aguardando a aprovação de planos de pagamento que levam à anulação da dívida. A nova legislação, conhecida como “big beautiful bill”, não garantiu a continuidade da isenção fiscal, complicando ainda mais o cenário. Especialistas alertam que, se o Departamento de Educação não agir rapidamente, os mutuários poderão enfrentar impostos pesados sobre a dívida que deveria ser perdoada sem penalidades.

Os dados indicam que o saldo médio das dívidas para aqueles em planos de pagamento baseados na renda (IDR) é de cerca de 57 mil dólares. Para mutuários na faixa de 22% de imposto, isso pode resultar em uma conta de mais de 12 mil dólares. Mesmo aqueles na faixa de 12% ainda podem ter que pagar cerca de 7 mil dólares. Além disso, muitos estados seguem a política federal, o que pode significar impostos adicionais sobre a dívida perdoada.

Implicações Fiscais

A American Rescue Plan Act de 2021 garantiu que o perdão de dívidas estudantis fosse isento de impostos até o final de 2025. Contudo, sem ação do Congresso, a partir de 2026, os mutuários que se qualificarem para o perdão sob os planos IDR poderão ser tributados novamente. A pressão aumenta sobre o Departamento de Educação, que enfrenta um backlog de 72.730 pedidos de perdão sob o programa de Public Service Loan Forgiveness.

Especialistas recomendam que os mutuários mantenham registros de pagamentos e comecem a se preparar para possíveis contas de impostos. A possibilidade de parcelar a dívida tributária junto ao IRS é uma opção, assim como a possibilidade de redução ou eliminação da conta em casos de dificuldades financeiras severas.

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