Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Trump ataca ações afirmativas para negros em escolas dos Estados Unidos

Governo Trump investiga programas educacionais em Chicago que visam apoiar estudantes negros, gerando polêmica sobre sua legalidade

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
O presidente dos EUA, Donald Trump, durante reunião de Gabinete nos EUA (Foto: AFP)
0:00 0:00
  • Chicago é um laboratório de políticas educacionais focadas em diversidade e inclusão, com iniciativas para aumentar a contratação de professores negros e expandir o ensino de história negra.
  • O governo Trump investiga distritos escolares por programas que apoiam estudantes negros, alegando que são ilegais.
  • O Escritório de Direitos Civis do Departamento de Educação utiliza investigações e ameaças de corte de financiamento para desmantelar programas que visam apoiar minorias raciais.
  • A Casa Branca argumenta que direcionar recursos a grupos racialmente desfavorecidos discrimina aqueles em posição de vantagem.
  • A legalidade de considerar raça nas políticas educacionais pode ser decidida pela Suprema Corte, enquanto alguns distritos já reformularam suas abordagens para evitar sanções federais.

A cidade de Chicago se destaca como um laboratório de políticas educacionais focadas em diversidade e inclusão, com iniciativas para aumentar a contratação de professores negros e expandir o ensino de história negra. No entanto, essas ações enfrentam resistência do governo Trump, que investiga distritos escolares por supostas violações legais em programas que apoiam estudantes negros.

O governo federal, sob a administração Trump, reverteu a abordagem tradicional em relação a raça e educação, atacando o que considera “D.E.I. ilegal” (diversidade, equidade e inclusão). O Escritório de Direitos Civis do Departamento de Educação está utilizando investigações e ameaças de corte de financiamento para desmantelar programas que visam apoiar minorias raciais. Essa mudança de postura afeta diretamente distritos como os de Chicago e Evanston, que têm sido alvo de investigações por concentrar esforços em alunos não brancos.

A Casa Branca argumenta que direcionar recursos a grupos racialmente desfavorecidos discrimina aqueles que sempre estiveram em posição de vantagem. Em resposta, líderes locais defendem a legalidade de suas iniciativas, como o “Plano de Sucesso do Estudante Negro”, que visa dobrar a contratação de professores negros até 2029 e expandir o ensino de história afro-americana. A vice-presidente do grupo conservador Defending Education, Sarah Parshall Perry, critica o foco excessivo em estudantes negros, alertando para a necessidade de atender também a outros grupos, como os hispânicos.

Dados recentes mostram que estudantes se saem melhor academicamente quando têm professores que compartilham aspectos de sua identidade. Apesar disso, a administração Trump considera muitos desses programas ilegais, citando o Título VI da Lei dos Direitos Civis. A questão sobre a legalidade de considerar raça nas políticas educacionais pode chegar à Suprema Corte, enquanto distritos como o de Los Angeles já reformularam suas abordagens para evitar sanções federais.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais