Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Mudanças nos planos de pagamento de empréstimos estudantis afetam os devedores

Mudanças nos planos de pagamento de empréstimos estudantis nos EUA afetam milhões e geram incertezas sobre o perdão de dívida e novas opções de pagamento

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Bevan Goldswain | E+ | Getty Images
0:00 0:00
  • O Departamento de Educação dos Estados Unidos anunciou mudanças nos planos de pagamento de empréstimos estudantis, afetando milhões de tomadores.
  • O plano SAVE, que oferecia redução nas mensalidades, foi revogado devido a desafios legais.
  • A suspensão do perdão de dívida foi implementada nos planos IBR (Income-Based Repayment) e ICR (Income-Contingent Repayment).
  • A partir de 2026, será introduzido o Repayment Assistance Plan (RAP), que calculará os pagamentos com base na renda bruta ajustada, com perdão de dívida após 30 anos.
  • Novos tomadores de empréstimos terão apenas duas opções: RAP e um plano de pagamento padrão modificado, que dividirá a dívida em pagamentos fixos.

Recentemente, o Departamento de Educação dos EUA anunciou mudanças significativas nos planos de pagamento de empréstimos estudantis, afetando milhões de tomadores de empréstimos. O plano SAVE, que prometia redução nas mensalidades, foi revogado, e a suspensão do perdão de dívida foi implementada em planos como IBR e ICR.

Historicamente, planos como IBR e PAYE ofereciam perdão de dívida após 20 ou 25 anos de pagamento. No entanto, a nova legislação, resultante de ações judiciais e da aprovação de um projeto de lei no verão passado, alterou essas condições. O plano SAVE, que atraiu 7,7 milhões de inscritos, foi bloqueado por desafios legais, levando à sua revogação.

As mudanças nos planos de pagamento incluem a suspensão do perdão de dívida em IBR e ICR. A partir de 2026, um novo plano, chamado Repayment Assistance Plan (RAP), será introduzido. Este plano calculará os pagamentos com base na renda bruta ajustada, com parcelas variando de 1% a 10% da renda, e um perdão de dívida após 30 anos.

Além disso, o IBR agora não exige mais a comprovação de “dificuldade financeira parcial” para adesão, embora alguns tomadores ainda enfrentem rejeições devido à renda. O ICR e o PAYE também perderam a opção de perdão de dívida, tornando-se menos atrativos para os devedores.

A partir de 1º de julho de 2026, novos tomadores de empréstimos terão apenas duas opções: RAP e um plano de pagamento padrão modificado. Este último dividirá a dívida em pagamentos fixos ao longo de diferentes prazos, dependendo do montante devido. As mudanças visam ajustar o sistema de empréstimos estudantis, mas geram incertezas para muitos que dependem de um alívio financeiro.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais