- O segundo episódio da série de alfabetização em inteligência artificial (IA) da Turing Post discute a influência da linguagem na percepção das máquinas.
- Os apresentadores Ksenia Se e Stefania Druga destacam que a forma como falamos sobre IA afeta a interação das crianças com a tecnologia.
- Ksenia Se ressalta que termos como “pensar” e “saber” podem criar mal-entendidos sobre o funcionamento das máquinas.
- O episódio apresenta diferentes tipos de IA, como modelos de classificação e modelos de difusão, para ajudar as crianças a entender que as máquinas “contam” e “remixam” informações.
- Atividades práticas são sugeridas para conectar conceitos de IA com experiências diárias, promovendo uma abordagem crítica e curiosa entre os jovens.
A alfabetização em inteligência artificial (IA) é tema central do segundo episódio da série promovida pela Turing Post. O programa, apresentado por Ksenia Se e Stefania Druga, destaca a importância de entender como a linguagem molda a percepção das máquinas, especialmente entre crianças. O episódio enfatiza que a forma como falamos sobre IA influencia a maneira como as crianças interagem com essas tecnologias.
Ksenia Se, fundadora da Turing Post, ressalta que as palavras que usamos, como “pensar” e “saber”, criam modelos mentais que podem fazer as máquinas parecerem “vivas”. Essa antropomorfização, embora útil para a compreensão inicial, pode levar a mal-entendidos sobre o funcionamento real das máquinas. O episódio sugere que a alfabetização em IA deve ir além do ensino técnico, envolvendo uma negociação cultural.
Os apresentadores discutem diferentes tipos de IA, como modelos de classificação, que aprendem a categorizar dados, e modelos de difusão, que criam imagens a partir de ruído. Esses conceitos ajudam as crianças a entender que as máquinas não “pensam”, mas sim “contam” e “remixam” informações. Essa abordagem crítica é essencial para que os jovens desenvolvam curiosidade e responsabilidade em relação às tecnologias que utilizam.
A série também propõe atividades práticas para ajudar as crianças a conectar os conceitos de IA com suas experiências diárias. Exemplos incluem treinar modelos com dados de frutas para discutir viés e explorar a diferença entre chatbots locais e na nuvem. Essas experiências visam transformar a alfabetização em IA em uma prática cultural, onde as crianças se tornam não apenas usuárias, mas também pensadoras críticas sobre o impacto da tecnologia em suas vidas.