- A inteligência artificial (IA) está se integrando rapidamente na educação, com ferramentas como o Cria, que corrige redações, já utilizadas por 240 mil alunos.
- Desenvolvida pela professora Cíntia Pinho, a plataforma visa reduzir a carga de correção dos professores e se adapta às diretrizes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
- Ademar Celedônio, do Grupo Arco Educação, prevê que a automação de atividades como correção de provas e elaboração de exercícios ocorrerá em breve.
- A Microsoft colabora com instituições de ensino para criar tutores virtuais que ajudam alunos fora da escola, mas a implementação da IA levanta preocupações sobre a segurança dos dados dos alunos.
- A alfabetização em mídia e inteligência artificial será avaliada pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) a partir de 2029, destacando a importância da capacitação de professores.
Recentemente, a integração da inteligência artificial (IA) na educação tem avançado rapidamente, com ferramentas como o Cria, que corrige redações, já sendo utilizadas por 240 mil alunos. Desenvolvida pela professora Cíntia Pinho, a plataforma foi criada para aliviar a carga de correção dos docentes, que frequentemente enfrentam pilhas de textos para avaliar. Desde seu lançamento em 2022, o Cria se tornou uma solução eficaz para escolas públicas e privadas, adaptando-se constantemente às diretrizes do Enem.
A evolução da IA promete transformar o cotidiano escolar. Ademar Celedônio, do Grupo Arco Educação, prevê que atividades como correção de provas e elaboração de listas de exercícios possam ser automatizadas em breve. A parceria com a Open AI visa desenvolver ferramentas que atendam às necessidades dos professores, mantendo-os no centro do processo educacional. A tecnologia também está sendo testada para personalizar conteúdos para alunos com deficiência.
Além disso, a Microsoft colabora com instituições de ensino para criar tutores virtuais que auxiliam os alunos em suas dúvidas fora do ambiente escolar. No entanto, a implementação da IA levanta questões sobre a segurança dos dados dos alunos, especialmente ao lidar com informações sensíveis. As escolas devem garantir que a utilização dessas tecnologias respeite a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
A alfabetização midiática e em inteligência artificial será avaliada pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) a partir de 2029. Para isso, é fundamental que as escolas capacitem seus professores, familiarizando-os com as lógicas da IA. A professora Dora Kaufman destaca que essa formação não visa transformar todos em desenvolvedores, mas sim prepará-los para ensinar com e sobre a tecnologia.