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Jovem sastre critica moda atual e defende o valor do traje feito à mão

Mario Vidal destaca-se na sastrería de Madrid, atraindo jovens que buscam trajes personalizados como forma de expressão e identidade

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Sastre Mario Vidal exibe um traje azul escuro que ele mesmo confeccionou, afirmando ser o melhor que já fez (Foto: Reprodução)
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  • Mario Vidal, sastre de Madrid, destaca-se na confecção de trajes personalizados, unindo técnicas tradicionais e modernas.
  • Ele começou sua carreira em um pequeno ateliê em casa e desenvolveu um estilo único, com detalhes como solapas e colarinhos picados à mão.
  • A clientela de Vidal é composta por jovens entre 25 e 35 anos, que veem os trajes como uma forma de expressão e identidade.
  • Vidal critica a terceirização na sastrería moderna, defendendo a produção artesanal e o contato direto com o cliente.
  • Ele acredita que a sastrería pode estar vivendo um renascimento, com jovens dispostos a investir em trajes sob medida que representem sua individualidade.

Mario Vidal, um jovem sastre de 23 anos de Madrid, tem se destacado na confecção de trajes personalizados que combinam técnicas tradicionais e influências modernas. Sua trajetória é marcada por desafios pessoais e um crescente interesse entre os jovens pela sastrería como forma de expressão.

Vidal, que começou sua carreira em um pequeno ateliê em sua casa, desenvolveu um estilo único, caracterizado por detalhes como solapas e colarinhos picados à mão. Ele se inspira em ícones da moda e acredita que o traje deve ser uma declaração de princípios, refletindo a identidade de quem o veste. “O traje não é apenas o que se vê, mas um estilo de vida”, afirma.

Após enfrentar dificuldades na adolescência, incluindo um período em um centro psiquiátrico, Vidal encontrou na moda uma forma de se reinventar. Ele começou a criar suas próprias roupas, o que o levou a estudar design e, eventualmente, a se especializar em sastrería. “Se você erra, aprende o que não quer fazer”, diz ele, ressaltando a importância do aprendizado prático.

A Nova Geração de Clientes

A clientela de Vidal é composta principalmente por jovens entre 25 e 35 anos, que buscam trajes não apenas para ocasiões formais, mas como uma forma de se expressar. Ele observa que muitos rejeitam a ideia de que o traje é apenas uma imposição laboral, adotando-o como símbolo de elegância e identidade. “Eles se sentem atraídos por como os trajes os fazem sentir”, explica.

Vidal também critica a superficialidade de algumas tendências atuais, defendendo que a verdadeira sastrería deve ser feita à mão, desde o primeiro contato com o cliente até o acabamento final. Ele destaca que a maioria das sastrarias modernas terceiriza a produção, o que dilui a essência do ofício.

O Futuro da Sastrería

Com o aumento do interesse pela sastrería entre os jovens, Vidal acredita que a tradição pode estar vivendo um renascimento. “Se não fizermos nada, isso vai se perder”, alerta. Ele observa que muitos clientes estão dispostos a economizar para investir em um traje feito sob medida, refletindo uma mudança na percepção do valor da moda.

A busca por um traje que represente a individualidade e a elegância é um sinal de que a sastrería pode se reinventar, mantendo suas raízes enquanto se adapta às novas demandas do mercado. Para Vidal, o importante é que cada um faça do traje algo pessoal, sem se deixar levar por modismos passageiros.

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