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Estudantes enfrentam desafios na escola em região do Chaco salteño em crise climática

Comunidades do Chaco salteño enfrentam crise após transbordamento do rio Pilcomayo, com mais de mil evacuados e necessidades urgentes de infraestrutura e água potável

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Repartição de materiais escolares na região do Chaco, Argentina, em agosto (Foto: Reprodução)
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  • O rio Pilcomayo transbordou em março, causando a evacuação de mais de mil pessoas no Chaco salteño, Argentina.
  • A comunidade de Monte Carmelo, predominantemente indígena, foi uma das mais afetadas e busca recuperar a normalidade após semanas de incertezas.
  • Moradores ficaram isolados por uma semana e foram resgatados por equipes da Gendarmeria. As aulas foram retomadas após 40 dias, mas a situação continua crítica.
  • A infraestrutura da escola local é precária, com banheiros sem água corrente e uma queda no número de alunos. A falta de água potável é um problema crônico na região.
  • Com a aproximação da temporada de chuvas, as comunidades realizam vigílias noturnas para monitorar o nível do rio, enquanto autoridades buscam reforçar as estruturas de proteção contra inundações.

Inundações no Chaco Salteño

As comunidades do Chaco salteño, na Argentina, enfrentam uma grave crise humanitária após o transbordamento do rio Pilcomayo em março, resultando na evacuação de mais de mil pessoas. Entre os afetados, a comunidade de Monte Carmelo, predominantemente indígena, busca recuperar a normalidade após semanas de incertezas.

Os moradores de Monte Carmelo, que ficaram isolados por uma semana, foram resgatados por equipes da Gendarmeria. A professora Jimena Platero relatou o desespero da evacuação, onde famílias tiveram que caminhar em meio à água e lama. Após 40 dias, as aulas foram retomadas, mas a situação ainda é crítica. A ministra de Educação de Salta, Cristina Fiore Viñuales, destacou que a prioridade durante a evacuação foi a contenção emocional dos alunos, em vez da aprendizagem.

Desafios e Necessidades

A infraestrutura da escola em Monte Carmelo é precária, com banheiros sem água corrente e um número reduzido de alunos, que caiu de mais de cem para setenta. A recente inundação dividiu a comunidade, levando famílias a se mudarem para áreas mais seguras. A falta de água potável é um problema crônico, com o rio contaminado e a fonte mais próxima a uma hora de caminhada.

A Unicef tem trabalhado na instalação de cisternas comunitárias e na distribuição de pastilhas purificadoras. Javier Quesada, especialista da Unicef, alertou que as crianças muitas vezes recorrem à água contaminada, o que agrava problemas de saúde. A organização também distribui kits escolares, essenciais para garantir a continuidade da educação na região.

Medidas de Segurança

Com a aproximação da temporada de chuvas, as comunidades estão preocupadas com a possibilidade de novas inundações. Os moradores de Monte Carmelo relataram que, neste ano, realizaram vigílias noturnas para monitorar o nível do rio. Apesar de não terem enfrentado novas cheias, a incerteza persiste, especialmente com as mudanças climáticas que tornam a região mais vulnerável.

As autoridades locais reconhecem a necessidade urgente de reforçar as estruturas de proteção contra inundações. A situação no Chaco salteño é um reflexo das dificuldades enfrentadas por comunidades que vivem em condições de alta vulnerabilidade socioeconômica e climática, exigindo atenção e ação imediata das autoridades.

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