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Teatro de Contêiner propõe praça para nova localização sugerida pela prefeitura

Artistas da companhia Mungunzá buscam espaço maior e garantias para permanecer em terreno público após notificações de despejo pela prefeitura

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Alunos de artes cênicas participam de atividade no Teatro de Contêiner, em São Paulo (Foto: Reprodução)
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  • A companhia Mungunzá, responsável pelo Teatro de Contêiner, enfrenta ameaças de despejo pela gestão do prefeito Ricardo Nunes.
  • Desde maio, os artistas foram notificados duas vezes para desocupar um terreno público que ocupam desde 2016.
  • Em resposta, apresentaram uma contraproposta solicitando 1.400 m² para criar uma praça e realizar 250 ações artísticas gratuitas anualmente.
  • Eles pedem um espaço maior do que o inicialmente oferecido pela prefeitura, além de solicitar que a mudança ocorra após o último espetáculo deste ano, em dezembro.
  • Atualmente, uma decisão judicial garante a permanência da companhia até o início do próximo ano, mas a prefeitura já recorreu dessa decisão.

A companhia Mungunzá, responsável pelo Teatro de Contêiner, enfrenta ameaças de despejo pela gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Desde maio, os artistas foram notificados duas vezes para desocupar um terreno público que ocupam desde 2016. Em resposta, apresentaram uma contraproposta à prefeitura, solicitando 1.400 m² para criar uma praça e se comprometeram a realizar 250 ações artísticas gratuitas anualmente.

Os artistas pedem 400 m² a mais do que a área inicialmente proposta pela prefeitura, argumentando que o espaço adicional é necessário para manter as características ambientais e sociais do teatro. A proposta inclui a manutenção da praça em horários a serem definidos com a administração municipal, além da responsabilidade pela zeladoria do local. Eles também solicitam que a mudança ocorra após a apresentação do último espetáculo programado para este ano, pedindo para permanecer no local atual até dezembro.

Na tarde de quarta-feira (10), os artistas se reuniram com o Ministério Público para discutir a situação, mas a prefeitura não enviou representantes. A gestão de Nunes havia agendado uma reunião para quinta-feira, que foi cancelada sem nova data definida. O promotor Paulo Destro abriu um inquérito civil para investigar possíveis irregularidades nas notificações de despejo.

Atualmente, uma decisão judicial garante a permanência da companhia no local até o início do próximo ano, mas a prefeitura já recorreu dessa decisão. O espaço oferecido pela gestão municipal, de 1.000 m², foi inicialmente sugerido pelos próprios artistas, mas a contraproposta busca garantir um espaço maior para acomodar a estrutura atual e áreas de lazer. Além disso, a Mungunzá solicita que o terreno seja transferido à Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa por um período de 30 anos e que a prefeitura arque com custos de água, energia e infraestrutura do novo local.

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