- Paula Esteves, Co-CEO da Cia de Talentos e diretora da ABRH Berrini, propõe uma nova abordagem para entrevistas de emprego.
- A proposta visa resgatar a autenticidade nas respostas dos candidatos, que muitas vezes se baseiam em roteiros decorados.
- Esteves destaca que esse modelo prejudica tanto as empresas quanto os candidatos, que não conseguem mostrar seu verdadeiro valor.
- Ela sugere que os candidatos reflitam sobre suas trajetórias e busquem respostas sinceras, especialmente em perguntas clássicas.
- A tecnologia, como o ChatGPT, pode ajudar na preparação, mas deve ser usada como suporte, não como substituto da essência pessoal.
Paula Esteves, Co-CEO da Cia de Talentos e diretora da ABRH Berrini, propõe uma nova abordagem para entrevistas de emprego, enfatizando a necessidade de respostas autênticas e reflexões pessoais. Em um cenário onde candidatos frequentemente se apoiam em roteiros decorados, a proposta visa resgatar a essência das histórias individuais.
Entrevistas padronizadas têm levado a um padrão de respostas genéricas, onde candidatos se comportam como atores em uma audição, sem revelar suas verdadeiras motivações. Esteves destaca que esse modelo não beneficia nem as empresas, que perdem a oportunidade de conhecer histórias únicas, nem os candidatos, que não conseguem mostrar seu verdadeiro valor.
Para mudar essa dinâmica, a especialista sugere que os candidatos reflitam sobre suas trajetórias e o que buscam em suas carreiras. Preparar-se para uma entrevista é essencial, mas isso não deve se traduzir em decorar respostas prontas. A autenticidade deve prevalecer, permitindo que a conexão entre o candidato e a empresa se estabeleça de forma genuína.
Uso da Tecnologia
A tecnologia pode ser uma aliada nesse processo. Ferramentas como o ChatGPT podem ajudar candidatos a simular entrevistas e organizar suas ideias, mas devem ser utilizadas como suporte, não como substituto da essência pessoal. Respostas sinceras são fundamentais, especialmente em perguntas clássicas como “por que você quer trabalhar aqui?”. O foco deve ser na conexão entre as expectativas do candidato e o que a empresa oferece.
Esteves conclui que cada trajetória é única e que a verdadeira essência de um candidato deve ser revelada durante a entrevista. Destacar-se não requer se encaixar em um padrão, mas sim mostrar-se de forma clara e autêntica.