- A American Federation of Teachers (AFT) processou a administração Trump, alegando violação de direitos em planos de pagamento e programas de perdão de dívidas estudantis.
- A AFT apresentou uma ação coletiva, destacando mais de 1,3 milhão de pedidos pendentes para esses programas.
- Em julho, mais de 1 milhão de solicitações estavam em backlog, com o Departamento de Educação processando apenas cerca de 87.823 aplicações por mês.
- A AFT incluiu casos de mutuários que aguardam o perdão de dívidas, como uma mulher com R$ 198 mil e outro com R$ 756 mil em dívidas.
- A ação visa garantir que os mutuários recebam os benefícios a que têm direito, enquanto enfrentam dificuldades financeiras.
A American Federation of Teachers (AFT) apresentou uma ação coletiva contra a administração Trump, focando nas políticas de empréstimos estudantis. A AFT, que representa cerca de 1,8 milhão de membros, alega que o Departamento de Educação dos EUA está negando direitos a planos de pagamento acessíveis e programas de perdão de dívidas.
Recentemente, a AFT destacou que mais de 1,3 milhão de pedidos para planos de pagamento e perdão de dívidas estão pendentes. A ação é uma ampliação de um processo anterior, iniciado em março, que já denunciava a falta de acesso a programas como o de perdão de dívidas para servidores públicos e os planos de pagamento baseados na renda.
Os documentos judiciais revelam que, até o final de julho, mais de 1 milhão de solicitações para planos de pagamento estavam em backlog. O Departamento de Educação processa apenas cerca de 87.823 aplicações por mês, o que sugere que os mutuários podem esperar anos para receber os benefícios a que têm direito. Especialistas em educação superior, como Mark Kantrowitz, afirmam que essa situação evidencia a incapacidade do departamento em cumprir suas obrigações legais.
A AFT incluiu em sua ação vários mutuários afetados pelas mudanças implementadas durante a administração Trump. Um dos casos mencionados é de uma mulher que deve cerca de R$ 198 mil em dívidas estudantis e está elegível para o perdão desde maio de 2025, mas ainda não teve sua dívida cancelada. Outro caso envolve um mutuário com R$ 756 mil em dívidas, que também aguarda a determinação de seu status de perdão.
A AFT argumenta que a decisão do Departamento de Educação em reter benefícios prejudica diretamente os mutuários, que enfrentam dificuldades financeiras enquanto aguardam a resolução de seus pedidos.