- A Lei de Cotas, renovada em 2024, continua a expandir seu alcance nas universidades brasileiras.
- Em 2025, o número de vagas para pessoas trans dobrou, totalizando 857.
- Novas reservas foram criadas para ciganos, refugiados e filhos de policiais, aumentando a diversidade no ensino superior.
- O Sistema de Seleção Unificado (Sisu) ofereceu 140 mil vagas para cotistas, enquanto a ampla concorrência teve mais de 120 mil.
- A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e outras instituições implementaram cotas para a população cigana, exigindo autodeclaração e comprovação por lideranças da comunidade.
A Lei de Cotas, implementada em 2012 e renovada em 2024, continua a expandir seu alcance nas universidades brasileiras. Em 2025, o número de vagas reservadas para pessoas trans dobrou, totalizando 857. Além disso, novas reservas foram criadas para grupos como ciganos, refugiados e filhos de policiais, ampliando a diversidade no ensino superior.
A inclusão de grupos como ciganos e refugiados reflete uma mudança significativa nas políticas de cotas. As universidades têm autonomia para criar reservas adicionais, além das exigidas pela lei. No último Sistema de Seleção Unificado (Sisu), foram oferecidas 140 mil vagas para cotistas, enquanto a ampla concorrência teve mais de 120 mil.
Entre as novas categorias, destacam-se as 278 vagas para refugiados e 61 para filhos de policiais mortos em serviço. A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e outras instituições também implementaram cotas para a população cigana, exigindo autodeclaração e comprovação por lideranças da comunidade.
As universidades têm adotado critérios rigorosos para a concessão de vagas. Candidatos a vagas para pessoas trans, por exemplo, devem descrever sua trajetória de transição de gênero e passar por uma banca de heteroidentificação. A maioria das vagas exige que os candidatos tenham estudado em escolas públicas e atendam a critérios de renda.
A Lei de Cotas, que reserva pelo menos 50% das vagas para alunos de escolas públicas, tem mostrado resultados positivos. Pesquisas indicam que os cotistas apresentam desempenho acadêmico semelhante ao dos demais estudantes, com melhores taxas de conclusão e menores índices de evasão.