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Inteligência artificial compromete habilidades de escrita, alerta especialista

Sérgio Rodrigues alerta para a perda de habilidades de escrita entre jovens devido à dependência da inteligência artificial em seu novo livro.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • Sérgio Rodrigues lançou o livro “Escrever é humano” em Brasília no dia 18 de setembro de 2025.
  • O autor alerta sobre os riscos da dependência da inteligência artificial (IA) na escrita, especialmente entre os jovens.
  • Rodrigues afirma que a IA pode imitar a linguagem, mas não reproduz a subjetividade e a criatividade da escrita humana.
  • Ele critica o sistema educacional por não incentivar a escrita criativa e sugere que as famílias também devem promover a leitura e a escrita em casa.
  • O autor defende que a prática da escrita é essencial para o desenvolvimento do pensamento crítico e da expressão artística.

A dependência da inteligência artificial (IA) na escrita é tema central do novo livro de Sérgio Rodrigues, intitulado “Escrever é humano”. O autor alerta para os riscos de um retrocesso civilizatório e intelectual, especialmente entre os jovens, que podem perder habilidades essenciais de escrita.

Rodrigues, que é jornalista e romancista, lançará sua obra em Brasília na próxima quinta-feira, 18. Ele argumenta que, embora a IA possa imitar a linguagem humana, não consegue reproduzir a subjetividade e a criatividade que caracterizam a escrita genuína. O autor enfatiza que a prática da escrita é fundamental para o desenvolvimento do pensamento crítico e da expressão artística.

O escritor destaca que a IA não apenas ameaça profissões, mas também pode levar a uma perda de habilidades de escrita no cotidiano. “Estamos diante de uma revolução. O maior risco é que as pessoas desaprendam a escrever”, afirma Rodrigues. Ele compara essa situação à perda da memorização de números de telefone, que foi substituída pela tecnologia.

A Escola e o Papel da Família

Rodrigues critica o sistema educacional, que pode falhar em incentivar a escrita criativa. Ele alerta que, se as escolas não controlarem o uso da IA, os alunos podem entregar trabalhos gerados por máquinas, comprometendo seu aprendizado. “É preciso cultivar o prazer de escrever”, defende.

Além do papel das escolas, as famílias também têm uma função crucial. O autor sugere que os pais incentivem a leitura e a escrita em casa, para que as crianças desenvolvam suas habilidades. “A IA pode ser uma ferramenta, mas não deve ser a dona da pessoa”, conclui Rodrigues.

Com o lançamento de “Escrever é humano”, Sérgio Rodrigues busca conscientizar sobre a importância da escrita em um mundo cada vez mais dominado pela tecnologia. Ele acredita que é essencial criar espaços onde a criatividade humana possa florescer, longe da influência das máquinas.

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