- Muitos mutuários de empréstimos estudantis federais nos Estados Unidos tiveram suas contas transferidas para a nova servicer Central Research, Inc. (CRI).
- O Departamento de Educação dos EUA contratou a CRI para gerenciar contas anteriormente sob a responsabilidade de Nelnet e Mohela.
- Alguns mutuários, incluindo um autor que relatou sua experiência, descobriram que seus empréstimos estavam em forbearance administrativa, um status que não solicitaram.
- Durante a forbearance, que pode durar até sessenta dias, os juros continuam a ser acumulados, aumentando a dívida total.
- Especialistas recomendam que os mutuários salvem informações importantes sobre seus empréstimos e verifiquem se suas informações estão corretas com a nova servicer.
Recentemente, muitos mutuários de empréstimos estudantis federais nos EUA enfrentaram confusão após a transferência de suas contas para a nova servicer Central Research, Inc. (CRI). O Departamento de Educação dos EUA, que gerencia um portfólio de mais de US$ 1,6 trilhões em empréstimos, contratou a CRI para administrar contas anteriormente sob a responsabilidade de empresas como Nelnet e Mohela.
Os mutuários, incluindo um autor que relatou sua experiência, receberam notificações por e-mail sobre a mudança, mas muitos não estavam cientes dela até que já tivesse ocorrido. O autor, que teve seus empréstimos transferidos de Nelnet para CRI, ficou alarmado ao descobrir que seus empréstimos estavam em forbearance administrativa, um status que ele não havia solicitado. Essa pausa nos pagamentos, que pode durar até 60 dias, é uma prática comum durante transferências para evitar que os mutuários sejam marcados como inadimplentes.
Especialistas alertam que, durante esse período, os juros continuam a ser acumulados, o que pode aumentar a dívida total. Nancy Nierman, assistente da Educação Debt Consumer Assistance Program, recomenda que os mutuários façam capturas de tela e salvem informações importantes sobre seus empréstimos, como saldo, taxa de juros e histórico de pagamentos, para evitar problemas futuros.
Além disso, é essencial que os mutuários verifiquem se suas informações estão corretas com a nova servicer. Caso tenham se inscrito em pagamentos automáticos com o antigo servicer, será necessário reativar essa opção com a CRI. Mark Kantrowitz, especialista em educação financeira, enfatiza que, embora a forbearance administrativa não deva afetar o crédito, é prudente monitorar a situação após o término desse período para garantir que não haja registros de pagamentos atrasados.