- O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, apoiou o pastor Silas Malafaia em seu aniversário de 67 anos.
- Paes destacou a amizade de 20 anos e afirmou: “Mexeu com Silas Malafaia, mexeu comigo.”
- O apoio ocorre em meio à investigação de Malafaia pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por obstrução de justiça relacionada ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
- Durante o culto, Paes descreveu Malafaia como “fofo” e mencionou que recebe “broncas” do pastor sobre suas decisões políticas.
- A investigação inclui a apreensão de pertences de Malafaia pela Polícia Federal, com foco nas atividades do deputado federal Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), manifestou apoio ao pastor Silas Malafaia durante a celebração de seu aniversário de 67 anos, no último domingo. Paes destacou a amizade de 20 anos entre eles e afirmou: “Mexeu com Silas Malafaia, mexeu comigo.” O apoio ocorre em um momento delicado, já que Malafaia está sob investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) por obstrução de justiça relacionada ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Durante o culto, Paes descreveu Malafaia como “fofo” e mencionou que frequentemente recebe “broncas” do pastor sobre suas decisões políticas. “As broncas que eu levo dele não são poucas,” disse o prefeito, ressaltando a importância da relação entre os dois. A manifestação de apoio de Paes, que mantém uma proximidade com o governo federal, pode gerar repercussões políticas, especialmente entre os eleitores evangélicos.
A investigação que envolve Malafaia inclui a apreensão de seus pertences pela Polícia Federal, em uma operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes. As apurações buscam entender a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos, ampliando o escopo da investigação sobre possíveis conexões com atividades ilícitas.
Malafaia, que já teve atritos com Paes, como durante a campanha eleitoral do ano passado, tem tentado mobilizar apoiadores em solidariedade a ele. O pastor, que se manteve neutro em algumas eleições, pode influenciar o eleitorado evangélico nas próximas disputas políticas.