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Devedores de empréstimos estudantis enfrentam ‘enorme carga tributária’ por atrasos do governo

A American Federation of Teachers busca ação coletiva contra o Departamento de Educação dos EUA para proteger mutuários de impostos sobre perdão de dívidas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Mulher preocupada olhando para seu celular (Foto: Reprodução)
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  • Estudantes com empréstimos estudantis enfrentam dificuldades para obter perdão de dívidas, especialmente sob a administração Trump.
  • A American Federation of Teachers (AFT) busca status de ação coletiva contra o Departamento de Educação dos Estados Unidos, alertando sobre possíveis grandes responsabilidades fiscais para os mutuários após 2025.
  • A AFT representa cerca de 1,8 milhão de membros e afirma que os funcionários da administração Trump estão negando acesso a programas de perdão, como os planos de pagamento baseados na renda (IDRs).
  • Mais de 1,3 milhão de mutuários têm pedidos de IDR pendentes, e 72.730 aguardam decisão sobre o Public Service Loan Forgiveness (PSLF), que oferece perdão após dez anos para servidores públicos.
  • A expiração da isenção de impostos sobre o perdão de dívidas em 2025 gera preocupação, pois, sem ação do Congresso, mutuários poderão ter que pagar impostos sobre a quantia perdoada a partir de 2026.

Estudantes com empréstimos estudantis enfrentam dificuldades para obter perdão de dívidas, especialmente sob a administração Trump. A American Federation of Teachers (AFT) está buscando status de ação coletiva contra o Departamento de Educação dos EUA, alertando sobre possíveis grandes responsabilidades fiscais para os mutuários após 2025.

A AFT, que representa cerca de 1,8 milhão de membros, afirma que os funcionários da administração Trump estão negando acesso a programas de perdão, como os planos de pagamento baseados na renda (IDRs). Esses planos permitem que os pagamentos mensais sejam ajustados conforme a renda e levam ao cancelamento da dívida após um período determinado. A AFT destaca que os mutuários que não conseguirem o perdão até 1º de janeiro de 2026 podem enfrentar uma enorme responsabilidade tributária.

Um documento judicial revela que mais de 1,3 milhão de mutuários estão com seus pedidos de IDR pendentes. Além disso, 72.730 pessoas aguardam uma decisão sobre o status do Public Service Loan Forgiveness (PSLF), que oferece perdão após dez anos para servidores públicos e trabalhadores de organizações sem fins lucrativos. A AFT e legisladores, como o senador Bernie Sanders, pedem que o Departamento de Educação tome medidas rápidas para evitar que os mutuários enfrentem cobranças fiscais significativas.

A expiração da lei que isenta o perdão de dívidas de impostos federais em 2025 gera preocupação. A American Rescue Plan Act de 2021 garantiu que o perdão fosse livre de impostos até o final de 2025, mas a administração Trump não estendeu essa proteção. Especialistas alertam que, sem ação do Congresso, os mutuários que obtiverem perdão a partir de 2026 poderão ter que pagar impostos sobre a quantia perdoada.

Os mutuários devem estar cientes de que, mesmo com o perdão, podem enfrentar impostos estaduais, dependendo da legislação local. Para aqueles que esperam o perdão em 2025, é aconselhável guardar todos os registros de pagamento. Já os que antecipam o perdão após 2026 devem começar a se preparar para a possível conta tributária.

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