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Alunos da rede pública brilham em competição de ciência e inovação

Mais de 70% dos ex-participantes continuam a pesquisar temas científicos após o ensino médio, evidenciando a importância da experiência acadêmica.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Bernardo de Souza, primeiro lugar na categoria Estudante do Ensino Médio em 2024 (Foto: Reprodução)
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  • O Prêmio Jovem Cientista chega à sua 31ª edição com 919 projetos inscritos.
  • O tema deste ano é a busca por respostas às mudanças climáticas.
  • Na categoria Ensino Médio, foram 274 projetos da rede pública e 82 da rede privada.
  • A coordenadora do prêmio, Vanessa Ronchi, destaca a capacidade das escolas públicas em engajar alunos em atividades científicas.
  • O resultado será divulgado até novembro em Brasília.

O Prêmio Jovem Cientista, uma iniciativa que valoriza a pesquisa nas escolas, especialmente nas públicas, chega à sua 31ª edição com um número expressivo de 919 projetos inscritos. O tema deste ano é a busca por respostas às mudanças climáticas, um desafio que mobilizou estudantes de todo o Brasil.

Na categoria Ensino Médio, destacam-se os 274 projetos oriundos da rede pública, em contraste com apenas 82 da rede privada. Para Vanessa Ronchi, coordenadora do prêmio na Fundação Roberto Marinho, esses números evidenciam a capacidade das escolas públicas de engajar seus alunos em atividades científicas. Na edição anterior, todos os vencedores da categoria eram de instituições públicas, principalmente de institutos federais e colégios técnicos.

A experiência de pesquisa durante o ensino médio tem mostrado efeitos duradouros. Um levantamento de 2015 indicou que 70% dos ex-participantes continuaram a investigar os mesmos temas anos depois. Ronchi enfatiza que oportunizar a experiência científica desde a educação básica é crucial. Para isso, é necessário investir na formação e valorização dos professores, além de garantir infraestrutura adequada nas escolas.

Um exemplo notável é o projeto de Bernardo de Souza Cordeiro, de 19 anos, aluno do Colégio Técnico da Universidade Federal de Minas Gerais. Ele desenvolveu um sistema de defensivos agrícolas agroecológicos utilizando internet das coisas (IoT), conquistando o primeiro lugar na categoria Ensino Médio da edição anterior do prêmio.

O resultado da 31ª edição do Prêmio Jovem Cientista será divulgado até novembro em Brasília, e promete trazer à tona inovações que podem contribuir significativamente para o enfrentamento das mudanças climáticas.

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