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Milei sofre novas derrotas com rejeição de vetos pelos deputados argentinos

O Congresso rejeitou os vetos do presidente Javier Milei, gerando protestos em defesa da educação e saúde, enquanto a inflação continua alta.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Presidente argentino, Javier Milei, discursa após as eleições provinciais de meio de mandato em La Plata, província de Buenos Aires (Foto: Reprodução)
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  • A oposição argentina rejeitou os vetos do presidente Javier Milei a leis que garantem financiamento para universidades públicas e o hospital pediátrico Garrahan.
  • A decisão, que ainda precisa ser confirmada pelo Senado, representa uma nova derrota para o governo, que já enfrenta dificuldades políticas e econômicas.
  • As leis vetadas visam atualizar o orçamento universitário e declarar emergência sanitária para o hospital, além de melhorar salários de docentes e funcionários.
  • Mobilizações massivas ocorreram em frente ao Congresso, com a participação de estudantes, professores e sindicalistas, em defesa da educação e saúde.
  • A inflação na Argentina atingiu 211% em 2023 e 118% em 2024, complicando ainda mais a situação econômica do país.

A oposição argentina rejeitou, nesta quarta-feira, os vetos do presidente Javier Milei a leis que garantem financiamento para universidades públicas e o hospital pediátrico Garrahan. A decisão, que ainda precisa ser confirmada pelo Senado, representa mais uma derrota para o governo, que enfrenta um cenário político e econômico desafiador.

As leis vetadas visam atualizar o orçamento universitário de acordo com a inflação e melhorar os salários de docentes e funcionários. Além disso, declaravam uma emergência sanitária, destinando recursos ao Garrahan. O líder do bloco peronista, Germán Martínez, destacou a necessidade de proteger os direitos dos estudantes e trabalhadores, que sofreram perdas significativas no poder aquisitivo.

No Congresso, onde Milei não possui maioria, os vetos foram rejeitados por mais de dois terços dos parlamentares. Para que as leis sejam efetivadas, a oposição precisa que o Senado mantenha a rejeição. O deputado governista Santiago Santurio argumentou que a aprovação das leis poderia resultar em um aumento de gastos e dívidas.

Mobilizações e Reações

Após a votação, ocorreram mobilizações massivas em frente ao Congresso, com milhares de estudantes, professores e sindicalistas protestando. O governador de Buenos Aires, Axel Kicillof, afirmou que a população se manifestou em defesa da educação e da saúde, ressaltando que “as universidades não se vendem”.

Milei, que assumiu a presidência em dezembro de 2023, enfrenta seu pior momento político desde então, após um revés nas eleições legislativas da província de Buenos Aires. A Argentina se prepara para eleições legislativas nacionais em 26 de outubro, e a situação atual pode influenciar o cenário eleitoral.

O presidente apresentou um projeto de orçamento para 2026, que inclui maiores alocações para saúde e educação, mas reitores universitários criticaram a proposta, afirmando que não compensa as perdas já sofridas. A inflação na Argentina atingiu 211% em 2023 e 118% em 2024, complicando ainda mais a situação econômica do país.

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