- O bullying é um problema persistente nas escolas, levando a novas estratégias de combate.
- O Colégio Vital Brazil e o Centro Educacional Pioneiro, em São Paulo, implementam projetos de escuta ativa e protagonismo estudantil.
- O projeto “Sentindo Fora da Caixa” do Colégio Vital Brazil permite que alunos compartilhem anonimamente suas emoções, promovendo diálogo em assembleias.
- O Centro Educacional Pioneiro forma equipes de ajuda compostas por alunos para mediar conflitos e fortalecer a confiança entre os estudantes.
- Ambas as instituições reconhecem a importância de ter protocolos claros para lidar com bullying e cyberbullying, incluindo ações educativas.
O bullying continua sendo um desafio nas escolas, levando instituições a implementar estratégias inovadoras para combatê-lo. O Colégio Vital Brazil e o Centro Educacional Pioneiro, em São Paulo, destacam-se por suas abordagens que envolvem a escuta ativa e o protagonismo dos alunos.
A especialista Adriana Ramos, do Instituto Superior de Educação, ressalta que uma cultura de convivência ética é fundamental. Ela defende que as escolas devem ter um plano antibullying claro, que inclua ações de prevenção e formação de profissionais. “É essencial que as famílias conheçam a postura da escola em relação a questões de convivência”, afirma.
No Colégio Vital Brazil, a escuta ativa é uma prioridade. O projeto “Sentindo Fora da Caixa” permite que alunos deixem mensagens anônimas sobre suas emoções e conflitos. Essas mensagens são discutidas em assembleias, promovendo um ambiente de diálogo. A coordenadora pedagógica, Cátia de Freitas Alves, observa que essa iniciativa aumentou a confiança entre alunos e professores.
Iniciativas de Protagonismo
O Centro Educacional Pioneiro vai além, com equipes de ajuda formadas por alunos capacitados para mediar conflitos. O diretor pedagógico, Mário Fioranelli, explica que essas equipes fortalecem a confiança entre os estudantes e ajudam a identificar situações que precisam ser levadas à gestão da escola.
Ambas as instituições reconhecem que, apesar das medidas preventivas, o bullying e o cyberbullying podem ocorrer. Por isso, é crucial que as escolas tenham protocolos claros de ação, que incluam não apenas punições, mas também um trabalho educativo com todos os envolvidos. Adriana Ramos alerta que o cyberbullying é uma extensão do bullying tradicional e deve ser tratado com seriedade, mesmo que ocorra fora do ambiente escolar.
Essas iniciativas refletem um esforço coletivo para criar um ambiente escolar mais seguro e respeitoso, onde a convivência ética é priorizada e o diálogo é incentivado.