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Movimento busca reconhecimento e valorização de demandas sociais essenciais

Governo investe R$ 7,1 bilhões no Programa Pé de Meia para reduzir a evasão escolar e melhorar a educação e o emprego juvenil até 2026

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Hoje há 680 mil aprendizes em atividade no Brasil, com a meta de chegar a 1 milhão até o fim de 2026 (Foto: Reprodução)
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  • Os jovens brasileiros entre 15 e 29 anos representam 23% da população e são um público-alvo importante para o governo federal.
  • O governo lançou o Programa Pé de Meia, que já beneficia mais de 4 milhões de estudantes do Ensino Médio com incentivos financeiros.
  • O programa oferece R$ 200,00 mensais a estudantes cadastrados no Cadastro Único e um depósito de R$ 1 mil ao final do curso.
  • Outras iniciativas incluem o Programa Jovem Aprendiz, que registrou 680 mil aprendizes em julho de 2025, e um aumento de 60% nas verbas para assistência estudantil em 2024.
  • Apesar dos avanços, 18,5% dos jovens não estudam nem trabalham, e a informalidade no mercado de trabalho continua alta.

Os jovens brasileiros entre 15 e 29 anos, que representam 23% da população, são um público-alvo crucial para o governo federal. Após preferirem Lula a Bolsonaro nas eleições anteriores, eles enfrentam desafios como a insatisfação com a economia e o mercado de trabalho. Para reconquistar essa faixa etária até 2026, o governo lançou o Programa Pé de Meia, que já beneficia mais de 4 milhões de estudantes do Ensino Médio com incentivos financeiros.

O Pé de Meia, com investimentos anuais de R$ 7,1 bilhões, visa reduzir a evasão escolar, oferecendo R$ 200 mensais a estudantes cadastrados no CadÚnico, além de um depósito de R$ 1.000 ao final do curso. O ministro da Educação, Camilo Santana, destaca que o programa busca evitar que os jovens abandonem a escola por questões financeiras. Em 2023, 41% dos jovens relataram ter deixado os estudos para trabalhar.

Avanços e Desafios

Além do Pé de Meia, outras iniciativas estão em andamento, como o Programa Jovem Aprendiz, que registrou 680 mil aprendizes em julho de 2025, e o aumento de 60% nas verbas para assistência estudantil em 2024. Contudo, 18,5% dos jovens entre 15 e 29 anos não estudam nem trabalham, segundo dados do IBGE. O Brasil ocupa a quarta posição entre os países com maior proporção de jovens fora da escola e do mercado de trabalho.

O governo também planeja lançar o Pé de Meia Universitário, que complementará programas como Fies e ProUni. No entanto, há preocupações sobre a sustentabilidade financeira dessas iniciativas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discute a possibilidade de estender o programa aos estados, visando atender mais estudantes.

Perspectivas Futuras

O governo busca melhorar a qualidade dos empregos disponíveis para os jovens, que frequentemente enfrentam condições precárias. Em 2024, mais de 90% dos empregos formais criados foram para trabalhadores de até 24 anos. Apesar dos avanços, especialistas alertam que a qualidade dos empregos ainda é uma preocupação. A taxa de desemprego entre os jovens caiu de 25,2% para 14,3%, mas a informalidade continua alta.

As políticas públicas voltadas para a juventude são vistas como um canal de comunicação entre o governo e esse eleitorado. O sucesso das iniciativas será avaliado nas próximas eleições, mas a necessidade de melhorias estruturais na educação e no mercado de trabalho permanece evidente.

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