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Multilateralismo impulsiona debates na cúpula sobre alimentação escolar

Cerca de 724 milhões de crianças ainda não têm acesso a políticas de alimentação escolar, segundo dados apresentados na cúpula.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • O ministro da Educação, Camilo Santana, abriu a 2ª Cúpula da Coalizão pela Alimentação Escolar em Fortaleza, no dia dezoito de setembro de dois mil e vinte e cinco.
  • A coalizão, criada em dois mil e vinte e um, busca garantir alimentação para todas as crianças em escolas até dois mil e trinta, com a participação de cento e nove países e quase oitenta milhões de crianças atendidas.
  • Atualmente, quatrocentos e sessenta e seis milhões de crianças têm acesso à alimentação escolar, mas ainda há setecentos e vinte e quatro milhões sem políticas de alimentação.
  • O evento destacou a importância do multilateralismo na luta contra a fome, com apelos por maior engajamento global.
  • O Brasil, junto com a França e a Finlândia, preside a coalizão desde dois mil e vinte e três, sendo referência mundial ao garantir alimentação para mais de quarenta milhões de estudantes.

O ministro da Educação, Camilo Santana, abriu a 2ª Cúpula da Coalizão pela Alimentação Escolar nesta quinta-feira (18), em Fortaleza, destacando a iniciativa como “a maior organização multilateral dos nossos tempos”. Criada em 2021, a coalizão visa garantir alimentação para todas as crianças em escolas até 2030, com 109 países já envolvidos e quase 80 milhões de crianças beneficiadas.

Atualmente, cerca de 466 milhões de crianças têm acesso à alimentação escolar, mas ainda há 724 milhões que não contam com políticas de alimentação. Apesar de convidado, os Estados Unidos não enviaram representantes para a cúpula, conforme ressaltou Santana.

Importância do Multilateralismo

O evento enfatizou a relevância do multilateralismo na luta contra a fome. O ministro francês para Francofonia e Parcerias Internacionais, Thani Mohamed, afirmou que é essencial reforçar a unidade entre os países diante das crises climática e de multilateralismo. Ville Tavio, ministro de Comércio Exterior e Desenvolvimento da Finlândia, também destacou a importância do trabalho conjunto.

Cindy McCain, diretora executiva do Programa Mundial de Alimentos, fez um apelo por mais engajamento global, afirmando que “as crianças estão morrendo de fome” e que a alimentação nas escolas pode transformar o cenário atual.

Liderança Brasileira

Desde 2023, o Brasil, junto com a França e a Finlândia, preside a coalizão. O país é referência mundial, garantindo alimentação para mais de 40 milhões de estudantes. As políticas de alimentação escolar são vistas como fundamentais para combater a insegurança alimentar e a evasão escolar, reforçando a necessidade de ações coletivas para enfrentar esses desafios globais.

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