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Pesquisadores desenvolvem tecnologia inovadora para decifrar Manuscritos do Mar Morto

Nova tecnologia permite identificar padrões de escrita e revela uma rara inscrição aramaica entre os Manuscritos do Mar Morto.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
A ferramenta computacional pode revolucionar os estudos sobre os Manuscritos do Mar Morto (Foto: Reprodução)
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  • Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv criaram uma nova ferramenta computacional para analisar os Manuscritos do Mar Morto.
  • A tecnologia utiliza imagens multiespectrais para revelar detalhes invisíveis, facilitando a identificação de padrões de escrita.
  • O professor Nachum Dershowitz, líder da pesquisa, destacou que a comparação de caligrafias é um desafio para os estudiosos.
  • Recentemente, arqueólogos encontraram uma rara inscrição aramaica de quatro linhas em uma caverna da região.
  • Estudos sugerem que os manuscritos podem ser ainda mais antigos do que se pensava, datando entre os séculos 4 e 2 a.C.

Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv desenvolveram uma nova ferramenta computacional que promete transformar a análise dos Manuscritos do Mar Morto, descobertos em 1947. Esses textos antigos, escritos em hebraico há cerca de 2 mil anos, são considerados um dos maiores achados arqueológicos do século XX.

A inovação utiliza imagens multiespectrais para capturar detalhes invisíveis a olho nu, permitindo a identificação de padrões de escrita em milhares de fragmentos. O professor Nachum Dershowitz, um dos líderes da pesquisa, destacou que a comparação de caligrafias tem sido um desafio constante para os estudiosos. A nova tecnologia pode facilitar essa tarefa, possibilitando a reconstrução de textos com maior precisão.

Os Manuscritos do Mar Morto, que incluem cerca de 950 manuscritos distintos, são preservados pela Autoridade de Antiguidades de Israel. A fotografia multiespectral já era utilizada para documentação, mas a nova ferramenta promete um avanço significativo. Dershowitz explicou que a luz reflete de maneira diferente em cada material, permitindo que o computador identifique elementos específicos.

Novas Descobertas

Além do desenvolvimento tecnológico, novas descobertas continuam a surgir na região. Recentemente, arqueólogos da Universidade de Tel Aviv e da Universidade Ariel encontraram uma inscrição aramaica de quatro linhas em uma caverna do Mar Morto, considerada extremamente rara. O arqueólogo Asaf Gayer ressaltou que material escrito desse período é incomum e uma inscrição tão extensa é quase inédita.

O mistério em torno dos manuscritos permanece. Enquanto especialistas datam os textos entre os séculos 4 e 2 a.C., estudos recentes utilizando inteligência artificial sugerem que eles podem ser ainda mais antigos. Essa nova ferramenta e as descobertas contínuas prometem enriquecer ainda mais o entendimento sobre esses textos históricos.

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