Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Brasil deve valorizar a tecnologia, afirma CEO do iFood

Diego Barreto defende uma mentalidade ousada para inovação no Brasil e destaca o potencial transformador da inteligência artificial na economia.

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Painel “Tecnologia e Negócios” no É,Faz&Fala 2025, no Museu do Amanhã, com Diego Barreto, Guga Stocco, Pedro Chiamulera e João Sobreira (Foto: Reprodução)
0:00 0:00
  • O Brasil precisa mudar sua mentalidade sobre inovação, segundo Diego Barreto, CEO do iFood, durante o painel “Tecnologia e Negócios” no evento É,Faz&Fala 2025, no Museu do Amanhã.
  • Barreto criticou a tendência de rejeitar novas tecnologias sem compreendê-las, o que impede o avanço do país.
  • Ele comparou o cenário atual ao de 1922, ano da Semana de Arte Moderna, e defendeu uma atitude mais ousada em relação à inovação.
  • O executivo destacou que a inteligência artificial pode transformar setores da economia, como saúde, e mencionou a importância de uma mentalidade “antropofágica”.
  • Barreto também apontou a falta de marcas brasileiras entre as 100 mais valiosas do mundo e a necessidade de mais ambição e escala para competir globalmente.

RIO DE JANEIRO — O Brasil precisa mudar sua mentalidade em relação à inovação para desbloquear o potencial tecnológico do país. Essa é a avaliação de Diego Barreto, CEO do iFood, durante o painel “Tecnologia e Negócios” no evento É,Faz&Fala 2025, realizado no Museu do Amanhã. Barreto criticou a tendência de criticar novas tecnologias sem compreendê-las, afirmando que essa postura impede o avanço. Ele comparou o atual cenário a 1922, ano da Semana de Arte Moderna, e defendeu uma atitude mais ousada em relação à inovação.

O executivo destacou que a inteligência artificial pode transformar diversos setores da economia brasileira. Ele mencionou a importância de uma mentalidade “antropofágica”, que absorve influências externas para criar algo novo e autêntico. Barreto lembrou que, até os anos 1970, apenas grandes corporações tinham acesso a tecnologias de processamento de dados, mas a popularização dessas ferramentas democratizou o acesso e possibilitou a criação de startups.

Barreto também abordou a falta de marcas brasileiras entre as 100 mais valiosas do mundo, atribuindo isso a uma herança histórica que inibe a criatividade. Ele ressaltou que o Brasil foi moldado por uma relação de poder que priorizava a sobrevivência em vez da inovação. Essa continuidade de pensamento, segundo ele, perpetua a burocracia e limita a ambição dos empreendedores.

Oportunidades com Inteligência Artificial

Durante o painel, os participantes concordaram que a inteligência artificial não apenas transforma funções, mas também cria novas oportunidades de trabalho. Barreto exemplificou como a IA pode melhorar o atendimento na saúde, permitindo diagnósticos iniciais através de imagens. Outros especialistas, como Pedro Chiamulera e João Sobreira, destacaram a importância da tecnologia na gestão de processos e na eficiência empresarial.

A discussão enfatizou que o Brasil possui talento e tecnologia, mas carece de escala e ambição. Barreto finalizou sua fala criticando a desconfiança em relação à inovação, que, segundo ele, impede o país de competir globalmente. Ele alertou que, se o Brasil não adotar uma postura mais aberta e ousada, ficará para trás no cenário tecnológico mundial.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais