Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Casais devem avaliar prós e contras de contas conjuntas para melhor gestão financeira

A conta conjunta pode aumentar a transparência nas finanças, mas exige alinhamento nas metas para evitar conflitos entre os parceiros.

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
0:00 0:00
  • Casais enfrentam desafios na gestão financeira devido a diferentes abordagens em relação ao dinheiro.
  • A conta conjunta é uma solução que promove transparência e organização nas despesas.
  • Essa modalidade facilita o pagamento de contas fixas e o acompanhamento de metas financeiras em comum.
  • No entanto, a conta conjunta pode resultar em perda de autonomia e conflitos se as metas financeiras não forem discutidas previamente.
  • Especialistas recomendam ter contas individuais e uma conta conjunta para preservar a independência financeira e evitar atritos.

Lidar com as finanças em casal pode ser desafiador, especialmente devido a diferentes abordagens em relação ao dinheiro. A conta conjunta surge como uma solução prática, promovendo transparência e organização nas despesas. Segundo Wanessa Guimarães, planejadora financeira CFP ®, essa modalidade facilita o pagamento de contas fixas, como aluguel e supermercado, e ajuda a acompanhar metas em comum, como a compra de um imóvel.

Entretanto, a conta conjunta também apresenta desvantagens. A perda de autonomia financeira e a necessidade de discutir previamente as metas financeiras podem gerar conflitos. Ana Zucato, CEO da fintech Noh, ressalta que a conta conjunta deve ser vista como um meio e não um fim. A falta de alinhamento nas prioridades pode dificultar o planejamento financeiro.

Atualmente, existem dois tipos de conta conjunta disponíveis nas instituições financeiras. Uma opção é transformar uma conta já existente em conjunta, evitando a abertura de uma nova. Guimarães sugere um modelo que inclui três contas: uma individual para cada parceiro e uma conjunta para despesas compartilhadas. Essa abordagem ajuda a preservar a independência financeira e a reduzir atritos.

As vantagens da conta conjunta incluem a redução da sobrecarga financeira em um dos parceiros e a eliminação da confusão sobre quem paga o quê. Zucato destaca que essa ferramenta pode evitar o comportamento de “dívida eterna”, onde um parceiro fica devendo ao outro. Com a conta conjunta, os gastos são centralizados, facilitando o planejamento de metas financeiras.

Por outro lado, é crucial escolher a plataforma certa para a conta conjunta. Zucato alerta que, sem uma discussão clara sobre as metas financeiras, o uso da conta pode ser ineficaz. Além disso, Guimarães enfatiza que a conta conjunta não deve ser utilizada para planejamento sucessório, pois o acesso pode ser bloqueado em caso de falecimento de um dos parceiros, exigindo um inventário para recuperar os valores.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais