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Empresas brasileiras priorizam IA, mas investimentos ainda são baixos, revela pesquisa

A pesquisa aponta que 43% das empresas enfrentam falta de profissionais qualificados para integrar a inteligência artificial nas estratégias de negócios

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ferramentas de IA, como Gemini e ChatGPT, são utilizadas em marketing e atendimento ao cliente, mas não em áreas mais sensíveis nas empresas (Foto: Reprodução)
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  • A pesquisa “Panorama 2026” revela que 84% das empresas brasileiras utilizam inteligência artificial (IA).
  • Apesar disso, 77% não têm orçamento específico para essa tecnologia.
  • A IA é mais aplicada em atendimento ao cliente (59%) e marketing e vendas (54%), mas apenas 38% a utilizam em finanças e estratégias de negócios.
  • Os empresários esperam que, em 2024, a IA seja usada de forma mais estratégica, enfrentando desafios como a falta de profissionais qualificados (43%) e resistência cultural (35%).
  • O estudo foi realizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) e Humanizadas, com a participação de 629 executivos.

Apesar de 84% das empresas brasileiras já utilizarem inteligência artificial (IA), 77% não possuem orçamento dedicado a essa tecnologia, segundo a pesquisa “Panorama 2026”, da Câmara Americana de Comércio (Amcham) e da Humanizadas. O estudo, que entrevistou 629 executivos de alto escalão, revela que a adoção da IA ainda é vista como uma prioridade, mas a integração com as estratégias de negócios enfrenta desafios significativos.

O levantamento indica que a IA é utilizada principalmente em áreas como atendimento ao cliente (59%) e marketing e vendas (54%). No entanto, sua aplicação em funções críticas, como finanças e estratégias de negócios, é menos frequente, com apenas 38% das empresas adotando a tecnologia nessas áreas. Marcelo Rodrigues, diretor executivo de Inovação da Amcham, destaca que a IA ainda é tratada mais como uma ferramenta tática do que como um motor de transformação.

Os empresários esperam que, em 2024, a IA avance para usos mais estratégicos, mas enfrentam barreiras como a falta de profissionais qualificados (43%) e a resistência cultural (35%). Rodrigues afirma que os desafios são mais humanos e organizacionais do que tecnológicos. Sem um investimento adequado, a IA pode continuar restrita a projetos isolados.

O cenário atual aponta que a tecnologia e a conectividade se tornam forças motrizes para o desenvolvimento dos negócios. 59,5% das empresas planejam usar IA, enquanto 49,7% focam na automatização de processos. Apesar do otimismo crescente, com 30% dos empresários acreditando em alto desempenho para o próximo ano, as dificuldades relacionadas à execução de estratégias e à cultura organizacional ainda são preocupantes.

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