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Justiça de SP suspende projeto de ensino médio na EJA

Justiça suspende projeto piloto de ensino médio na EJA em São Paulo. Decisão liminar interrompe medida assinada por Renato Feder.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Arquivo/Agência Brasil
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  • A Justiça de São Paulo suspendeu o projeto piloto do novo modelo de ensino médio na Educação de Jovens e Adultos (EJA), que seria aplicado em 20 escolas do Estado.
  • A decisão da juíza Larissa Kruger Vatzco considera que o modelo não garante a formação básica necessária aos estudantes e descumpre as normas do Ministério da Educação.
  • A suspensão foi determinada após uma ação movida por parlamentares que argumentaram que o modelo precarizaria o ensino e aumentaria a exclusão educacional.
  • A Secretaria de Educação do Estado (SEDUC) afirmou que o projeto-piloto foi inspirado nos CEEJAs, buscando expandir a alternativa já existente.
  • A suspensão afeta diretamente as 20 escolas estaduais que estavam programadas para implementar o novo modelo a partir do segundo semestre de 2022.

Projeto piloto de ensino médio na EJA é suspenso pela Justiça de São Paulo

A Justiça de São Paulo suspendeu o projeto piloto do novo modelo de ensino médio na Educação de Jovens e Adultos (EJA), que seria aplicado em 20 escolas do Estado. A decisão liminar interrompe os principais dispositivos da medida assinada pelo secretário de Educação, Renato Feder. A juíza Larissa Kruger Vatzco considerou que o novo modelo não garante a formação básica necessária aos estudantes e descumpre as normas do Ministério da Educação para a modalidade.

Suspensão e Implicações

A suspensão do projeto, que previa turmas de até 550 alunos e um encontro presencial por mês, foi determinada após uma ação movida pela deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP), o deputado estadual Carlos Giananazi (PSOL-SP) e o vereador Celso Giannazi (PSOL-SP). Eles argumentaram que o modelo proposto precarizaria o ensino e aumentaria a exclusão educacional.

Decisão Judicial

A juíza Larissa Kruger Vatzco, da 14ª Vara da Fazenda Pública, destacou que o novo modelo não garante a formação básica necessária aos estudantes e descumpre as normas estabelecidas pelo Ministério da Educação. A decisão implica que o Estado e o secretário deverão se abster de praticar quaisquer atos administrativos com fundamento nos dispositivos suspensos, até ulterior deliberação judicial.

Resposta da SEDUC

A Secretaria de Educação do Estado (SEDUC) afirmou que o projeto-piloto da EJA foi inspirado na experiência dos CEEJAs (Centros Estaduais de Educação de Jovens e Adultos), que operam nesse formato flexível desde 1987. A pasta ressaltou que busca expandir a alternativa já existente nos CEEJAs, adaptando-a ao contexto do ensino médio da EJA, com foco em garantir oportunidades reais de conclusão dos estudos, permanência e aprendizagem significativa.

Impacto nas Escolas

A suspensão do projeto afeta diretamente as 20 escolas estaduais que estavam programadas para implementar o novo modelo a partir do segundo semestre de 2022. A decisão judicial suspende a formação de turmas e a efetivação de matrículas sob as condições previstas no projeto.

Futuro do Projeto

Com a suspensão, o futuro do projeto piloto do ensino médio na EJA permanece incerto. O Estado e o secretário de Educação deverão aguardar uma nova deliberação judicial para retomar quaisquer ações relacionadas ao modelo proposto.

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