- A desigualdade de gênero nas áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) persiste no Brasil.
- Em 2023, apenas 27% das mulheres que começaram cursos de STEM conseguiram concluir a formação, segundo a Agência Brasil.
- A participação feminina no setor de Tecnologia da Informação e Comunicação é de aproximadamente 39%, conforme dados da Brasscom.
- Mulheres representam 32,5% da força de trabalho em Tecnologia da Informação, recebendo salários em média 15,6% menores que os homens.
- Iniciativas como Women Rock IT Brasil e Trilha para ELAS buscam promover a inclusão e capacitação de mulheres na tecnologia.
A desigualdade de gênero nas áreas de STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática) continua a ser um desafio no Brasil. Em 2023, apenas 27% das mulheres que ingressaram em cursos de STEM conseguiram concluir a formação, conforme levantamento da Agência Brasil. No mercado de trabalho, a participação feminina em Tecnologia da Informação e Comunicação é de cerca de 39%, segundo a Brasscom.
Estudos indicam que as mulheres representam 32,5% da força de trabalho em TI, recebendo salários em média 15,6% menores do que os homens. Fatores como estereótipos de gênero e baixa representatividade impactam a confiança de alunas e profissionais, resultando em altas taxas de desistência.
Iniciativas em Prol da Inclusão
Apesar dos desafios, iniciativas como o Women Rock IT Brasil e o programa Trilha para ELAS estão promovendo a inclusão e capacitação de mulheres nas áreas de tecnologia. O Women Rock IT oferece cursos gratuitos em áreas como CCNA e Python, enquanto o programa Trilha para ELAS disponibiliza 80 horas de capacitação online gratuita em Inteligência Artificial.
Eventos como o STEM Women Congress, realizado no Insper, reúnem líderes para discutir estratégias de inclusão. A 5ª edição do 25 Mulheres na Ciência, promovida pela 3M América Latina, premiou dez estudantes brasileiras por seus projetos inovadores.
Desafios Persistentes
Entretanto, a tecnologia também pode perpetuar desigualdades. Vieses de gênero em assistentes de voz, frequentemente configurados com vozes femininas e respostas submissas, reforçam estereótipos. Para que a inovação tecnológica seja um verdadeiro aliado da igualdade de gênero, é crucial que empresas, governos e sociedade adotem ações concretas para aumentar a representatividade e criar ambientes de trabalho mais equitativos.