- Empresas estão investindo em inteligência artificial, especialmente em AI agentic, mas muitas não entendem suas capacidades.
- Pesquisa da EY revela que apenas 14% das organizações implementaram totalmente a AI agentic.
- Dan Diasio, líder global de AI da EY, destaca confusão entre AI generativa e AI agentic, que possui autonomia para realizar tarefas de forma independente.
- A pesquisa mostra que 21% dos executivos afirmam que suas organizações investiram R$ 10 milhões ou mais em AI, um aumento em relação ao ano anterior.
- Deepankar Mathur, da Searce, sugere que as empresas adotem um ciclo de otimização contínua e desenvolvam uma estratégia clara para a parceria entre humanos e máquinas.
As empresas estão investindo massivamente em inteligência artificial, especialmente em AI agentic, mas muitas ainda não compreendem suas reais capacidades. Uma pesquisa da EY revela que apenas 14% das organizações implementaram totalmente essa tecnologia, evidenciando a necessidade de uma abordagem mais estruturada.
De acordo com Dan Diasio, líder global de AI da EY, muitas empresas estão tentando entender o que é realmente a AI agentic. Ele destaca que existe uma confusão no mercado, onde soluções de AI generativa são frequentemente apresentadas como agentic AI. Enquanto as aplicações atuais funcionam como assistentes, a verdadeira autonomia da AI agentic permite que ela reconheça e complete tarefas de forma independente.
A pesquisa da EY, que entrevistou líderes de diversas indústrias, mostra que 21% dos executivos afirmam que suas organizações investiram 10 milhões de dólares ou mais em AI, um aumento em relação a 16% do ano anterior. Apesar desse investimento, a adoção plena da AI agentic ainda é um desafio. Diasio observa que a maioria das empresas não está preparada para as demandas dessa tecnologia, o que resulta em hesitação para avançar além de programas piloto.
Desafios e Oportunidades
Deepankar Mathur, da Searce, aponta que a rápida evolução da AI torna a adoção em larga escala um desafio. Ele sugere que as empresas devem adotar um ciclo de otimização contínua, priorizando processos para automação e ajustando suas estratégias conforme necessário. Essa abordagem permite que as organizações se adaptem rapidamente às mudanças do mercado.
Para prosperar com a AI, é crucial que os líderes definam claramente a parceria entre humanos e máquinas. Diasio recomenda que as empresas desenvolvam uma estratégia que especifique quais tarefas a AI deve realizar e quais funções humanas devem ser mantidas. Além disso, transformar o conhecimento tácito em ativos de conhecimento é essencial para guiar a tomada de decisões.
Governança e Acesso
A segurança cibernética também é uma preocupação crescente com a implementação de agentes autônomos. Diasio enfatiza a importância de estabelecer um framework de AI responsável e um plano de cibersegurança desde o início. Isso inclui políticas claras sobre privacidade de dados e uso ético da tecnologia.
Por fim, democratizar o acesso às ferramentas de AI é fundamental. Mathur destaca que a barreira para a implementação de AI diminuiu, permitindo que mais funcionários contribuam com inovações em suas funções diárias. Criar centros de excelência em AI pode ajudar a capacitar equipes e garantir que a tecnologia seja utilizada de forma eficaz e segura.