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Encontro debate educação quilombola no Nordeste

MEC debate avanços na educação quilombola no Nordeste

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Ilustração/MEC
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  • O Ministério da Educação (MEC) participou do primeiro Encontro Regional de Educação Escolar Quilombola no Nordeste, discutindo avanços e melhorias para essa modalidade.
  • A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) apresentou resultados da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq).
  • A Escola Nacional Nego Bispo de Saberes Tradicionais está com edital aberto para a seleção de propostas de cursos de extensão, integrando saberes tradicionais com conhecimentos modernos.
  • Foram realizados 42 cursos de aperfeiçoamento, criadas extensões e centros de formação, e premiadas quatro redes de ensino com R$ 200 mil pelo Selo Petronilha.
  • 54 professores quilombolas foram incluídos como avaliadores do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), e obras quilombolas foram adicionadas ao PNLD literário.

O Ministério da Educação (MEC) participou do primeiro Encontro Regional de Educação Escolar Quilombola no Nordeste, discutindo avanços e melhorias para essa modalidade. O evento contou com a presença de mais de 300 convidados, incluindo gestores, professores e alunos da comunidade escolar. A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) apresentou resultados da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq).

Avanços na Educação Quilombola

A secretária da Secadi, Zara Figueiredo, destacou a importância da Escola Nacional Nego Bispo de Saberes Tradicionais, que está com edital aberto para a seleção de propostas de cursos de extensão. “Sabemos a importância dos saberes tradicionais na pesca, arquitetura, meio ambiente… Sabemos da potência que são os saberes tradicionais para o progresso”, afirmou Figueiredo. O objetivo é integrar esses saberes com os conhecimentos modernos.

Eduardo Fernandes de Araújo, coordenador-geral de Educação Escolar Quilombola do MEC, apresentou os resultados alcançados pela Pneerq. Foram realizados 42 cursos de aperfeiçoamento, criadas extensões e centros de formação, e premiadas quatro redes de ensino com R$ 200 mil pelo Selo Petronilha. Além disso, 54 professores quilombolas foram incluídos como avaliadores do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), e obras quilombolas foram adicionadas ao PNLD literário.

Escola Nego Bispo

A Escola Nego Bispo integra saberes tradicionais na formação de estudantes de licenciatura de instituições públicas de educação superior e de educação profissional e tecnológica (EPT). O programa contribui para a efetividade das Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, que estabelecem a obrigatoriedade do ensino das histórias e culturas afro-brasileiras e indígenas na educação básica.

Pneerq

A Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq) tem como objetivo implementar ações e programas educacionais voltados à superação das desigualdades étnico-raciais e do racismo nos ambientes de ensino. Seu público-alvo é formado por gestores, professores, funcionários, alunos, abrangendo toda a comunidade escolar.

O evento reforçou a necessidade de enraizar essas políticas públicas, considerando a sociedade racista e desigual. “Precisamos enraizar e pensar os frutos que queremos colher”, disse Araújo. O encontro também destacou a importância de promover o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e epistemológicas durante as formações iniciais de docentes.

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