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Grupos de WhatsApp na escola geram apoio e estresse para as famílias

Estudo aponta que a "co-rumiación" em chats escolares pode levar a sintomas depressivos, exigindo um uso moderado dessas plataformas de comunicação.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Grupo de WhatsApp do colégio utilizado para resolver dúvidas sobre intervenções do centro ou do aula (Foto: Reprodução)
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  • Grupos de WhatsApp entre pais de alunos facilitam a comunicação sobre tarefas e eventos escolares.
  • Um estudo da Universidade Complutense de Madrid aponta que a “co-rumiación” em chats escolares pode estar relacionada a sintomas depressivos, especialmente entre mulheres e jovens.
  • A psicóloga infanto-juvenil Maria Frola alerta que a pressão para atender expectativas nos grupos pode ser prejudicial.
  • Educadora Maria Jesús Campos Osa destaca a importância de diferenciar grupos informativos de opinativos para evitar problemas.
  • Professora Mireia Portero Aylagas recomenda estabelecer regras claras para o uso dos grupos, sugerindo alternativas como plataformas digitais específicas para comunicação entre pais e escolas.

Os grupos de WhatsApp entre pais de alunos têm se tornado comuns, facilitando a comunicação sobre tarefas e eventos escolares. No entanto, um estudo da Universidade Complutense de Madrid alerta para os riscos associados a essa prática, especialmente entre mulheres e jovens. A pesquisa revelou que a “co-rumiación” em chats escolares pode estar ligada a sintomas depressivos, evidenciando a necessidade de um uso equilibrado dessas ferramentas.

Os chats são úteis para esclarecer dúvidas sobre deveres e organizar atividades, mas também podem gerar comparações e estresse. Antía, mãe de uma aluna de 10 anos, relatou que, embora inicialmente tenha achado o grupo prático, passou a vê-lo como uma carga. Ela mencionou a pressão de responder a todos os comentários e a sensação de ser julgada por não acompanhar a maioria. Damián, pai de um menino de 7 anos, compartilha a utilidade dos grupos, mas observa que muitas perguntas feitas por outros pais são desnecessárias, o que acaba saturando as conversas.

A psicóloga infanto-juvenil Maria Frola destaca que, apesar das vantagens de manter os pais informados, a pressão para corresponder a expectativas pode ser prejudicial. Ela sugere que é essencial moderar a participação nos grupos e manter o foco nas questões relevantes. A educadora Maria Jesús Campos Osa enfatiza a importância de distinguir entre grupos informativos e opinativos, alertando que a dependência desses chats pode gerar problemas.

Para promover um ambiente saudável, Mireia Portero Aylagas, professora e jefa de estudos, recomenda estabelecer regras claras desde o início do ano letivo. Ela acredita que, se usados corretamente, os grupos podem fortalecer a comunidade escolar. Alternativas como plataformas digitais específicas para comunicação entre pais e escolas podem ser mais eficazes, evitando a sobrecarga de mensagens e promovendo uma interação mais estruturada.

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