- O mercado de intercâmbio cresceu 15% em 2024, com aumento do interesse de adolescentes por experiências internacionais.
- O intercâmbio ensina idiomas e desenvolve habilidades socioemocionais.
- Denis Buzzi, diretor nacional da EF Intercâmbios, afirma que a experiência traz autonomia e autoconfiança.
- Destinos populares incluem Boston, Miami e Nova York nos Estados Unidos, além de Brighton e Londres no Reino Unido.
- A psicóloga Marina Magalhães destaca que o intercâmbio ajuda a desenvolver empatia e responsabilidade.
Viajar para o exterior deixou de ser um desejo exclusivo de adultos. Em 2024, o mercado de intercâmbio cresceu 15%, refletindo o crescente interesse de adolescentes por experiências internacionais. Essa prática não apenas ensina idiomas, mas também desenvolve habilidades socioemocionais em diferentes culturas.
De acordo com a STB (Student Travel Bureau), o intercâmbio é um investimento que traz benefícios tanto imediatos quanto a longo prazo. Denis Buzzi, diretor nacional da EF Intercâmbios, destaca que a experiência vai além do aprendizado de um novo idioma. “O jovem que vivencia um intercâmbio ganha autonomia, autoconfiança e maturidade”, afirma. Os destinos mais procurados incluem cidades como Boston, Miami e Nova York nos Estados Unidos, e Brighton e Londres no Reino Unido.
Benefícios do Intercâmbio
A adolescência é uma fase crucial para esse tipo de experiência. A psicóloga Marina Magalhães ressalta que o intercâmbio ajuda a desenvolver competências como empatia e responsabilidade. “É um treino para o ‘tônus comportamental’”, explica. O contato com novas normas sociais e idiomas estimula o cérebro, impactando positivamente a autoestima e as funções executivas.
As empresas de intercâmbio oferecem programas personalizados, como High School no exterior e cursos intensivos para exames internacionais. Denis Buzzi menciona que as atividades podem incluir teatro, dança e disciplinas avançadas em áreas como robótica.
Depoimentos de Adolescentes
Três adolescentes compartilharam suas experiências transformadoras. Ana Casella, que foi para Londres, relatou que “conviver com pessoas de várias nacionalidades me fez perceber que errar faz parte do aprendizado.” Rafaela Matarazzo, que fez High School no Canadá, destacou como a experiência a ajudou a amadurecer. Mari Wernick, que foi para a Alemanha, enfatizou o impacto emocional positivo, afirmando que “o intercâmbio me ensinou a me virar sozinha.”
O apoio familiar é essencial durante todas as etapas do intercâmbio. Conversar sobre expectativas e manter contato sem exageros ajuda na adaptação. Os especialistas concordam que a experiência no exterior impacta o futuro acadêmico e profissional, desenvolvendo competências valorizadas pelo mercado de trabalho e universidades internacionais.
